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Google enviará alertas de temperatura para calor extremo

O Google também informou a expansão de sua iniciativa de cobertura de áreas sem árvores, que detecta possíveis ilhas de calor

Chile registra quase 39º em pleno inverno, maior temperatura desde 1951

Imagem: Gonzalo G. Useta/Flickr/Reprodução

Nesta quarta-feira (29), o Google anunciou que pretende enviar alertas climáticos de calor extremo por meio do seu serviço de Pesquisa. Atualmente, ele já disponibiliza avisos para eventos como tempestades, inundações e tornados, mas, com o aumento das temperaturas, irá adicionar o “calorão” à lista.

Ao pesquisar termos relacionados, como “onda de calor”, por exemplo, os usuários vão encontrar informações sobre temperaturas extremas em sua área. Além disso, será possível saber quando a onda começa e termina, de acordo com previsões, notícias locais e recomendações de segurança.

A ferramenta deve estar disponível no segundo semestre deste ano nos EUA e em partes da Europa. Por enquanto, ainda não há informações sobre o Brasil ou outros países. A iniciativa é uma parceria com a Global Heat Health Information Network (GHHIN).

“Sentimos um grande senso de responsabilidade enquanto continuamos a escalar esse trabalho com base nesse tipo de alerta”, disse Hema Budaraju, diretor sênior de produto para saúde e impacto social da Pesquisa Google, em coletiva de imprensa. “A mudança climática é o desafio definidor de nossa geração, que traz novos e extremos eventos climáticos aos quais muitos de nós estamos aprendendo a nos adaptar.”

As mudanças climáticas são um grave problema no século XXI. Segundo um mapa do projeto EarthTime, divulgado pelo Fórum Econômico Mundial, aumentos recordes de temperatura são previstos ainda para este século em várias regiões do mundo.

O modelo animado mostra que grandes áreas do globo podem chegar a temperaturas médias de 38º C até o ano de 2100. No Brasil, a temperatura média no inverno pode chegar a 28,5º C. No ano passado, o inverno europeu teve calor recorde, em contraste com o frio extremo nos EUA.

Por fim, o anúncio do Google também forneceu atualizações sobre o Tree Canopy Lab. O trabalho ajuda a visualizar rapidamente quais partes da cidade estão sem cobertura de árvores – ou seja, mais propensas a se tornarem “ilhas de calor” (regiões mais quentes que as áreas vizinhas). Segundo a empresa, o Tree Canopy expandiu de 14 para 350 cidades no mundo.

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