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Google está preparando seu próprio serviço de TV a cabo utópico?

Todo mundo sabe que a TV a cabo é muito pior do que poderia ser, e o Google sabe que pode fazer uma boa grana nisso. O Wall Street Journal diz que a empresa está preparando algo grande: sua própria rede de TV a cabo, baseada em sua própria rede de conexão. Taí algo ambicioso. […]

Todo mundo sabe que a TV a cabo é muito pior do que poderia ser, e o Google sabe que pode fazer uma boa grana nisso. O Wall Street Journal diz que a empresa está preparando algo grande: sua própria rede de TV a cabo, baseada em sua própria rede de conexão. Taí algo ambicioso.

O programa, de acordo com “pessoas envolvidas com os planos [do Google]”, diz que o serviço Google Cable começaria em Kansas City, onde o Google já mostrou toda sua capacidade de banda larga via fibra, com 1 gigabit de velocidade. E o que poderia ser melhor do que usar toda essa banda veloz e exclusiva do que tentar acabar com as empresas locais de TV a cabo? “O Google vem discutindo a distribuição de grandes canais de TVs de empresas como Walt Disney Co., Time Warner Inc. e Discovery Communications Inc. como parte de seu serviço de vídeo”, diz o WSJ. Isso pode ser grande, bem grande.

Essas três empresas podem não ser o bastante, mas se o Google conseguir juntar a oferta de internet a cabo com o que os usuários estão acostumados a ver na TV a cabo tradicional — e talvez por um preço menor — as empresas teriam que rever suas políticas de cobranças absurdas.

Imagine assim: você assina um plano de banda larga ultraveloz do Google. O plano também vem com descontos na compra de televisores, e uma Google TV para integrar tudo. Você faz streaming de seriados para seus aparelhos com Android. O Google agora quer fazer muito mais parte de sua vida — muito mais do que e-mail e busca. E seria uma resposta interessante aos ainda nebulosos planos da Apple de mudar o rumo da televisão, que apesar de pouco detalhado, parece cada vez mais inevitável.

Será que o projeto irá além de Kansas City? Ninguém sabe, exceto o Google. Seria insano se não. Sem ofensas ao Kansas, claro. [WSJ]

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