Google explica como será o bloqueio ainda mais intenso ao Flash no Chrome

A partir de setembro, o navegador vai bloquear mais elementos que usam o plugin; e em dezembro, vai dar preferência a conteúdo HTML5 sempre que possível.

A cruzada do Google Chrome contra o Flash se tornará ainda mais intensa. A partir de setembro, o navegador vai bloquear mais elementos que usam o plugin; e em dezembro, vai dar preferência a conteúdo HTML5 sempre que possível.

Desative o Flash no seu navegador. É para o seu próprio bem.
Firefox vai começar a bloquear agressivamente o uso inútil de Flash na web

O Google Chrome Blog explica que, atualmente, mais de 90% do Flash na web não serve para exibir conteúdo, e sim para tarefas como medir a audiência de um site. São elementos com dimensões de até 5 pixels × 5 pixels, ou com tamanho indefinido.

A partir de setembro, o Chrome deixará de rodar esses elementos por padrão. Haverá um aviso na interface de que isso está acontecendo, e o usuário terá a opção de carregar o plugin se quiser:

Um ícone será exibido na barra de URL indicando que o conteúdo do plugin não está funcionando, permitindo que o usuário recarregue a página rodando o conteúdo do plugin ou abrir configurações para adicionar uma exceção a todo o site.

E, em dezembro, o HTML5 será a experiência padrão quando disponível, exceto para os sites que só têm suporte a Flash.

Vimos há algum tempo como isso vai funcionar: se o site depender do Flash, você receberá um aviso perguntando se gostaria de usar o plugin; se quiser, o navegador vai se lembrar da sua opção para o futuro.

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Além disso, para evitar uma sobrecarga de alertas, o Google teria uma whitelist para os dez sites mais populares que dependem do Flash: YouTube, Facebook, Yahoo, VK, Live.com, Yandex.ru, OK.ru, Twitch.tv, Amazon e Mail.ru. A whitelist duraria por um ano.

Outros navegadores, como Microsoft Edge e Firefox, também estão na guerra contra o Flash. A própria Adobe recomenda “que criadores de conteúdo utilizem novos padrões da web”. E até sites de pornografia estão enfim dando preferência ao HTML5! Tudo isso promete carregar páginas mais rápido, gastar menos bateria, e manter a compatibilidade em dispositivos móveis.

[Google Chrome Blog via VentureBeat]

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