Tecnologia

Google perde na Justiça e é acusado de monopólio no mercado de buscas

Juiz entendeu que o Google violou as leis antitruste ao garantir contratos exclusivos com dispositivos móveis e navegadores
Imagem: Freepik/Reprodução

Em uma decisão inédita, um juiz dos Estados Unidos considerou que o Google faz um monopólio ilegal no mercado de buscas. No processo, o Departamento de Justiça (DOJ) dos EUA afirmou que o Google teve atitude monopolista ao fechar acordo com fabricantes — principalmente a Apple, e outras como Samsung.

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A acusação central é que as práticas comerciais anticompetitivas do Google são usadas para manter sua posição dominante no mercado de buscas. Isso impede a concorrência e limita a inovação. A big tech paga bilhões de dólares para várias empresas para ser o motor de busca padrão.

Dessa forma, os juiz entendeu que o Google violou as leis antitruste ao garantir contratos exclusivos com dispositivos móveis e navegadores, que bloqueiam acesso a mecanismos de busca rivais.

O governo também acusou o Google de proteger um monopólio sobre os anúncios que aparecem nos resultados de busca. Assim, os advogados do governo disseram que o Google aumentou o preço dos anúncios além do que deveria em um mercado livre.

Se confirmada, a decisão pode levar a mudanças significativas na forma como o Google opera seus negócios de busca. Assim, potencialmente abrindo caminho para novos concorrentes e promovendo uma maior diversificação de serviços de busca online.

Como o mercado reagiu ao monopólio do Google

A reação do mercado foi imediata, com ações do Google caindo após o anúncio da decisão. Analistas destacam que esta é uma vitória para os defensores da concorrência.

Por isso, eles veem a ação antitruste como essencial para garantir que a inovação e a escolha do consumidor não sejam sufocadas por monopólios tecnológicos.

Por isso, é possível que influencie outros processos antitruste do governo contra Google, Apple, Amazon e a Meta, proprietária do Facebook, Instagram e WhatsApp

O Google, por sua vez, afirmou que planeja recorrer da decisão, argumentando que sua posição no mercado de buscas é resultado de oferecer um produto superior e não de práticas anticompetitivas. A empresa enfatiza que os usuários escolhem amplamente seu mecanismo de busca por sua qualidade e eficiência.

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Gabriel Andrade

Gabriel Andrade

Jornalista que cobre ciência, economia e tudo mais. Já passou por veículos como Poder360, Carta Capital e Yahoo.

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