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Google quer acelerar internet, programação, talvez humanos

O Google está trabalhando no SPDY, protocolo para melhorar o HTTP, este que tornou possível a internet como a conhecemos hoje. O novo protocolo faz as páginas carregarem até 64% mais rápido em testes, e é mais uma investida do Google para tornar a web mais rápida. Não contentes, eles agora investem em uma nova linguagem de programação que pode acelerar a produção e compilação de programas. Será que eles vão substituir os humanos por dispositivos mais rápidos também?

O Google está trabalhando no SPDY, protocolo para melhorar o HTTP, este que tornou possível a internet como a conhecemos hoje. O novo protocolo faz as páginas carregarem até 64% mais rápido em testes, e é mais uma investida do Google para tornar a web mais rápida. Não contentes, eles agora investem em uma nova linguagem de programação que pode acelerar a produção e compilação de programas. Será que eles vão substituir os humanos por dispositivos mais rápidos também?

As duas novas tecnologias são experimentais por enquanto, mas já estão bem documentadas. A ideia do protocolo SPDY (lê-se "Speedy", não ésse-pe-de-ípsilon. Sacou?) não é substituir o HTTP, mas agilizar a comunicação entre servidores web e o seu computador usando paralelismo (requests múltiplos), priorização e compressão. Não entendeu? Isso deixa as coisas claras: baixar as 25 páginas mais visitadas da web foi 64% mais rápido com o novo protocolo.

Já a linguagem Go quer agilizar o desenvolvimento de programas: ela incorpora alguns conceitos tornados populares apenas nos últimos anos — quando não se viu surgir nenhuma grande linguagem de programação — como computação em paralelo e processadores com múltiplos núcleos. A nova linguagem é bastante ágil: neste vídeo, 120.000 linhas de código são compiladas em menos de 10 segundos. Qualquer que seja o computador por trás, é impressionante.

As duas novidades já estão bem documentadas e, como é de costume do Google, têm código aberto. Agora só falta eles criarem seres mais rápidos, para absorverem o conteúdo da web tão rápido quanto eles conseguem indexar. Poderia se chamar Android, mas o Google já usou esse nome. [Chromium Blog via ReadWriteWeb e Google Go via Webmonkey]

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