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Google responde à fragmentação do Android e diz que “continua sendo open source”

Um mês depois de o Motorola Xoom, primeiro tablet com Honeycomb, chegar às lojas nos EUA e Europa, os desenvolvedores Android não estão gostando de ainda não terem recebido o código-fonte do Honeycomb. Obviamente sentindo o calor da situação, Andy Rubin – chefe do Android no Google – usou o blog da plataforma para defender […]

Um mês depois de o Motorola Xoom, primeiro tablet com Honeycomb, chegar às lojas nos EUA e Europa, os desenvolvedores Android não estão gostando de ainda não terem recebido o código-fonte do Honeycomb. Obviamente sentindo o calor da situação, Andy Rubin – chefe do Android no Google – usou o blog da plataforma para defender o atraso:

Nós continuamos a ser uma plataforma de código aberto, e vamos continuar lançando o código-fonte quando ele estiver pronto. Enquanto eu escrevo isto, a equipe Android ainda está trabalhando duro para levar todas as novas funções do Honeycomb para celulares. Quando este trabalho estiver pronto, nós vamos publicar o código. Este atraso temporário não representa uma mudança na estratégia.

Acredita-se que Rubin esteja respondendo ao artigo da Bloomberg publicado semana passada, sobre o qual comentamos, que trata do combate mais rígido à fragmentação feito no Honeycomb. Principalmente quando ele diz o seguinte:

Nosso programa de “anti-fragmentação” existe e funciona desde o Android 1.0 e permanece uma prioridade para nós fornecer uma ótima experiência de usuário para os consumidores e uma plataforma consistente para desenvolvedores… Nossa abordagem permanece a mesma: não há impedimentos ou restrições contra interfaces personalizadas.

Só que o artigo da Bloomberg não dizia que o Google iria impedir todas as personalizações. Como lembra o TechCrunch, o artigo da Bloomberg dizia que, se a fabricante quisesse acesso ao mais novo Android antes de todo mundo, teria que obedecer às regras do Google, enviando qualquer modificação que eles quisessem fazer no sistema para Andy Rubin aprovar ou reprovar.

Qualquer um pode fazer personalizações no Android “quando ele estiver pronto”. Mas, se quiser fazer isto antes, e ter uma vantagem em relação à concorrência, precisa obedecer às regras do Google. Aliás, mesmo que o Google esteja tentando evitar que as fabricantes, por exemplo, usem o Honeycomb para tablets em celulares, só liberar o código-fonte “quando ele estiver pronto” não é exatamente ser open-source.

O que vocês acham? O Google tem mesmo que garantir a qualidade do Android acima de ser “aberto”? Ou deveria se esforçar para tornar o Android mais aberto? [Android Developers Blog via TechCrunch via Daring Fireball; imagem via TechTree]

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