O Grooveshark fechou as portas em maio após fazer acordo com as gravadoras, mas um clone surgiu dias depois oferecendo streaming e download de músicas. Agora, o responsável pelo site tem que pagar US$ 17 milhões pelo que fez.
Dias após o clone grooveshark.io entrar no ar, a RIAA – entidade que representa as gravadoras – levou o caso para os tribunais, ganhando rapidamente uma injunção temporária. O site mudou de domínio várias vezes, mas saiu do ar em maio.
Após alguns meses de processo judicial, a RIAA ganhou uma decisão à revelia em um tribunal federal de Nova York, porque o réu não apareceu.
Segundo o TorrentFreak, o julgamento condenou o responsável a pagar US$ 13 milhões em danos de pirataria (US$ 150.000 para cada uma das 89 faixas piratas usadas como provas), bem como US$ 4 milhões por usar o nome Grooveshark sem autorização – toda a propriedade intelectual do serviço pertence às gravadoras.
A RIAA provavelmente terá dificuldades em encontrar o dono do grooveshark.io. No entanto, o órgão conseguiu outra vitória: o juiz do processo determinou que a CloudFlare tem a obrigação de desativar quaisquer novos clones do Grooveshark se for notificada pelas gravadoras – é a primeira vez que a empresa foi especificamente mencionada em uma injunção permanente contra um site pirata.
Dessa forma, o Grooveshark não voltará à vida tão cedo. Mas, com boas alternativas legítimas como Spotify e Deezer, não há muita necessidade, mesmo.
Foto por Connie Ma/Flickr