Os protestos da greve em Hollywood estão em pausa nesta segunda-feira (4). Em virtude do feriado do Dia do Trabalho nos Estados Unidos, o sindicato dos atores SAG-AFTRA anunciou, pela primeira vez, um intervalo nas manifestações.
Os atores pedem um aumento no pagamento de royalties, mais segurança no uso da inteligência artificial generativa, entre outras reivindicações da classe.
“Em homenagem ao Dia do Trabalho, não haverá piquetes na SEGUNDA-FEIRA, 04/08”, escreveu o sindicato no X (antigo Twitter). “Aproveite o feriado, recarregue as baterias e esteja pronto para se juntar a nós na terça-feira, 5 de setembro. Continuamos esta luta por um contrato justo com determinação inabalável. Juntos, faremos acontecer!”.
🛠️🇺🇸 To honor Labor Day, there will be no pickets on MONDAY, 8/4. Enjoy the holiday, recharge, and be ready to join us on Tuesday, September 5th. We're continuing this fight for a fair contract with unwavering determination. Together, we'll make it happen! 💪✊ pic.twitter.com/LsBtaywHhP
A greve do SAG-AFTRA, que teve início em 13 de julho, continua sem previsão de término. Enquanto a última greve de atores, em 1980, durou 10 semanas, desta vez, segundo o ator Brian Cox, de “Succession”, ela pode seguir “até o final do ano”, afetando as estreias da TV e do cinema até 2024.
Além disso, esta é a primeira greve dos roteristas do sindicato WGA (Writers Guild of America) desde a de 2007, que durou apenas 100 dias. Ou seja, a atual, que começou em 2 de maio, já ultrapassou a marca. Em agosto, os escritores recusaram uma nova proposta da AMPTP, associação que representa os estúdios nos EUA. Entenda o porquê nesta matéria do Giz Brasil.
De acordo com um comunicado divulgado pela última instituição em 23 de agosto, a reunião com a associação, no 113º dia de paralisação, não chegou a lugar nenhum. “Esta não foi uma reunião para fazer um acordo. Esta foi uma reunião para nos fazer ceder, e é por isso que, menos de vinte minutos depois de termos saído da reunião, a AMPTP divulgou o resumo das suas propostas”, declarou o sindicato (via ComicBook).
“Este foi o plano das empresas desde o início – não negociar, mas bloquear-nos. É a única estratégia deles – apostar que nos voltaremos uns contra os outros. Amanhã enviaremos uma descrição mais detalhada do estado das negociações. E veremos todos vocês nos piquetes e deixaremos as empresas continuarem a ver como é a força de trabalho”, completou o texto.
Jornalista formada pela Unesp. Com passagem pelo site de turismo Mundo Viajar, já escreveu sobre cultura, celebridades, meio ambiente e de tudo um pouco. É entusiasta de moda, música e temas relacionados à mulher.
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