Este hacker criou seu próprio sensor de câmera digital a partir do zero

Um YouTuber usou seu conhecimento de eletrônica para criar o próprio sensor de câmera digital. A qualidade não é das melhores, mas ele conseguiu.
Sensor de câmera digital caseiro

Fazer seu próprio sensor de câmera digital não é tão complicado quanto você possa imaginar, como o YouTuber Sean Hodgins descobriu. Mas você vai precisar de um ótimo conhecimento de eletrônica, uma imensa paciência, uma mão firme para fazer solda e expectativas muito baixas sobre a qualidade do seu hardware caseiro.

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A ideia geral de como funciona um sensor de imagem digital é relativamente simples: uma densa rede de fotopontos que detecta a luz e captura milhões de pixels e dados de cores sobre os fótons que os atingem.

Mas fazer um sensor com milhões desses pixels detectores de luz que seja pequeno o suficiente para caber dentro de um smartphone fino é o que separa a criação de Hodgins de empresas como a Sony, que tem fábricas de ponta para produzir em massa.

Com uma resolução de apenas 32×32 pixels, o sensor da câmera digital de Hodgin é cerca de 12 mil vezes menos detalhado do que o sensor que você encontrará numa câmera smartphone mediano.

Mas mesmo assim, ainda é um feito notável porque, para criar este sensor, Hodgins teve de soldar manualmente 1.024 fototransistores ALS-PT19 a uma placa de circuito impresso personalizada que ele tinha desenhado. Isso é um teste de paciência muito além do que a maioria de nós jamais poderia suportar.

A placa PCB personalizada também incorpora um par de multiplexadores analógicos de 32 bits e um microcontrolador, que é como as leituras de intensidade de luz são capturadas por cada fototransistor, um por um.

Este processo acontece quase instantaneamente em uma câmera digital ou smartphone com um poderoso processador, mas a criação de Hodgin leva cerca de cinco segundos para tirar medidas de cada pixel do sensor, o que significa que tanto o hardware quanto o objeto fotografado não podem se mover enquanto uma imagem está sendo capturada.

É como se esse fosse o mínimo possível para que o aparelho funcione, mas é assim que as poderosas câmeras digitais que usamos hoje em dia começaram – com exceção de que Hodgin não tem um laboratório de pesquisa e desenvolvimento multimilionário cheio de eletrônicos e maquinário à sua disposição.

Ele fez isso da maneira mais difícil.

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