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[Hands-on] Asus Zenfone 3 traz design premium, leitor de digitais e câmera rápida

A Asus convidou a imprensa para um evento no final de outubro sobre o Zenfone 3; eis as nossas primeiras impressões sobre o smartphone.

A Asus convidou a imprensa para um evento no final de outubro sobre o Zenfone 3. Nós recebemos o smartphone hoje e fizemos um teste rápido; eis as nossas primeiras impressões.

Neste smartphone quase sem moldura, a tela ocupa 90% da parte frontal
Uma forma drástica de resolver um detalhe irritante no design do iPhone 7

O Zenfone 3 foi revelado oficialmente em maio, durante a feira Computex. Temos aqui um processador Snapdragon 625 de oito núcleos – não é mais da Intel porque a empresa desistiu dos smartphones – e combinações de RAM e armazenamento 3 GB/32 GB e 4 GB/64 GB (esta é a que testamos).

Há algumas diferenças notáveis em relação ao antecessor, o Zenfone 2. O corpo de plástico foi trocado por uma traseira de vidro com bordas de alumínio; agora temos um leitor de digitais na traseira; e as câmeras receberam melhorias.

O tamanho e a resolução da tela continuam os mesmos (5,5 polegadas Full-HD), mas o Zenfone 3 é mais leve e mais fino. Na verdade, é ligeiramente mais difícil pegá-lo da mesa em relação ao antecessor, devido às bordas finas e arredondadas de alumínio – em vez das bordas em formato de cunha no Zenfone 2.

A traseira de vidro e bonita, com o acabamento em círculos concêntricos que é característico da Asus; mas, como é de se esperar, acumula marcas de dedos facilmente. Este parece um aparelho que ficaria melhor com uma capinha.

Na traseira, fica o leitor de digitais abaixo da câmera. Basta repousar o dedo e pronto, a tela é desbloqueada – ele responde bem rápido. Também é possível acordar o aparelho pressionando o botão liga/desliga, que foi enfim deslocado para a lateral do aparelho (no Zenfone 2, ele ficava na parte superior).

Por sua vez, a câmera de 16 megapixels tem abertura f/2.0, flash LED de dois tons, e foco por laser e por detecção de fase – isso permite se concentrar bem rápido nos objetos. A lente de seis elementos possui proteção de cristal de safira, e ainda conta com estabilização óptica de imagem de quatro eixos, para fotos mais nítidas.

Há inúmeros modos de captura, incluindo HDR, tilt-shift, GIF e Super Resolução (combina cinco fotos em uma imagem de 64 megapixels). O modo contínuo permite capturar até cem (!) fotos sequenciais; ele escolhe a melhor automaticamente, e permite que você faça uma animação com as imagens que capturou. A câmera traseira grava vídeos em 4K; e a câmera frontal agora tem 8 megapixels para selfies.

A bateria continua com os respeitáveis 3.000 mAh do Zenfone 2, mas algo mudou no armazenamento expansível: você precisa escolher entre usar dois chips, ou um chip e um cartão microSD de até 2 TB.

O Zenfone 3 tem porta USB Type-C – aparentemente sem nenhuma tecnologia de carregamento rápido – e sim, possui uma entrada tradicional para fone de ouvido. Não há suporte a NFC.

O smartphone roda Android 6.0 Marshmallow com a interface ZenUI 3.0. A interface é semelhante ao que você deve conhecer de outros aparelhos da Asus, com alguns ajustes aqui e ali – há um efeito de blur quando você abre a gaveta de notificações, por exemplo.

Eu tendo a apreciar mais o visual padrão do Android criado pelo Google; além disso, há alguns descuidos de design na ZenUI, como o botão “Limpar” cobrindo parte da data atual:


“quinta-feira, 13 de outubro de 201Limpar”

Mas, para ser justo, eu não reparei em nenhuma lentidão na interface, mesmo após ter instalado minhas dezenas de apps. Além disso, uma das novidades do ZenUI parece interessante: o Game Genie permite acelerar o desempenho e fazer transmissão ao vivo para o YouTube ou Twitch enquanto você joga.

A Asus vem reduzindo a quantidade de bloatware em seus dispositivos, mas o Zenfone 3 vem com sete apps pré-instalados de outras empresas (incluindo jogos da EA e o navegador Puffin), mais diversos da própria Asus, como um limpador de RAM, um app para compartilhar álbuns de fotos, e um controlador para o flash que a Asus vende separadamente.

Foi fácil relevar essas queixas no Zenfone 2 porque ele combinava boas especificações a um preço bem convidativo. No exterior, o próprio Zenfone 3 é relativamente barato, saindo a partir de US$ 250. E no Brasil, teremos algo parecido mesmo com a alta de preços? Saberemos ao certo em 25 de outubro.

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