[Hands-on] Samsung Galaxy S5: um pequeno passo para o futuro

No papel, o novo Samsung Galaxy S5 pode não parecer um grande avanço em relação ao seu antecessor. Mas entre a câmera extremamente rápida, o sensor de impressões digitais, o monitor de batimentos cardíacos e o novo corpo com covinhas que até parece um retrocesso, vale a pena olhar para ele com bastante atenção. Eis […]

No papel, o novo Samsung Galaxy S5 pode não parecer um grande avanço em relação ao seu antecessor. Mas entre a câmera extremamente rápida, o sensor de impressões digitais, o monitor de batimentos cardíacos e o novo corpo com covinhas que até parece um retrocesso, vale a pena olhar para ele com bastante atenção. Eis as nossas primeiras impressões:

Hardware

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A primeira coisa perceptível, quase que literalmente, é que o design do S5 é bem diferente do S4 do ano passado. A Samsung chama a traseira brilhante e perfurada que lembra couro mas na verdade é policarbonato de “visual de glamour moderno”, mas na verdade ele beira o brega. Não é o moderno que uma pessoa com ideias do fim dos anos 90 consideraria ser moderno. Até fica ok na versão cinza escuro, ou é menos chamativo, mas o azul elétrico não caiu bem.

Mas o S5 passa a sensação de robustez, como se fosse mais resistente que smartphones Galaxy anteriores. Também é resistente a água e poeira, o que infelizmente não pudemos testar enquanto éramos vigiados por representantes da Samsung. Ele é leve, mas não de uma forma que você esquece da sua existência quando está no seu bolso. É até melhor assim, ajuda a reforçar a ideia de que este smartphone consegue resistir a algumas quedas.

Outro ponto chave, segundo a Samsung, é o monitor de batimentos cardíaco, que está posicionado na traseira do smartphone, logo abaixo do flash LED. Para contar seus batimentos cardíacos por minuto, abra o app S Health e posicione seu dedo no módulo na parte de trás do aparelho. Teoricamente, ele faria isso em alguns segundos, mas precisei de exatas três tentativas antes de fazer funcionar. É possível que seja um efeito colateral do fato do S5 que testamos estar preso a um pequeno cabo ligado a uma mesa, o que dificultava um pouco quando tentávamos movimentá-lo.

Vale ressaltar que o S5 mantém a mesma tela Super AMOLED 1920×1080 do S4, mas em um display levemente maior (5,1 polegadas, contra 4,99 do S4), o que é um pouco decepcionante, apesar dela continuar sendo uma tela bem nítida e de qualidade.

O que não foi testado? O sensor de impressões digitais, outro ponto chave do dispositivo, completamente integrado ao botão home do S5. Seria curioso ver como ele funciona, mas infelizmente vamos precisar esperar o review completo do S5 para testá-lo de verdade. Vimos um representante da Samsung mostrando a tecnologia. Ele precisou deslizar algumas vezes o dedo para sua impressão digital ser registrada. O sensor está na tela – e não em um sensor separado, como no iPhone 5S -, o que significa que o dispositivo precisa estar acordado antes do leitor ser ativado.

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Software

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É verdade que a Samsung deu uma limpada na TouchWiz UI, mas é mais ou menos como se o inferno ficasse um pouco menos quente. A skin está mais clean, mais de acordo com o Android puro, mas ainda está lotada de apps S da Samsung que não servem para muita coisa. S Voice, S Pen, todos eles. O My Magazine – o Flipboard da Samsung – também foi incorporado ao S5.

O software da câmera é um dos recursos que ganharam mais atenção no S5. Do pouco que pudemos fotografar, a câmera de 16 MP conseguiu umas imagens com bastante nitidez. A velocidade do foco automático foi bem rápida, como prometido. Nosso especialista em câmeras, Michael Hession, disse que não viu muita diferença entre o AF do S5 e de outras câmeras de smartphones high-end.

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A Samsung adicionou alguns bons truques de software por aqui. O Selective Refocus permite mudar o foco de algo em primeiro plano ou plano de fundo após a foto ter sido capturada, para conseguir aquele efeito de campo de profundidade que você estava sofrendo para conseguir. Isso funcionou muito bem, e será muito útil para pessoas que tremem demais ou para bêbados. Também há o Shot & More, que rapidamente tira diversas fotos em sequência e junta tudo em uma única imagem perfeita a partir de todas elas. Isso existia em outros smartphones da Samsung, mas agora está mais automático.

O S5 também tem vídeo HDR, e a Samsung diz ser o primeiro smartphone a fazer isso. Quando você toca o botão HDR, a imagem imediatamente se torna mais clara e as áreas escuras ficam mais visíveis. Funciona bem quando você está vendo através da tela do smartphone, mas não pudemos ver arquivos em outras telas para conferir o resultado final.

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Encontrei alguns problemas com a interface da câmera em si. Não achei super intuitiva, e mesmo que alguns dos novos recursos sejam bacanas, você precisará procurar por todos eles. Uma hora você se acostuma, mas é meio constrangedor ter que sair caçando tudo.

No geral, a experiência de usar o S5 não foi muito diferente de nenhum outro Android, o que significa que essa atualização incremental não é nem excelente nem ruim – é melhor que seja refinado em pontos que precisam de ajustes do que incorpore diversos recursos inúteis para tentar forçar a inovação, e, desta vez, a Samsung fez muito bem em apenas refinar o que já era bom. Mas não gostei dos buracos. Eles são horríveis.

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