Nos anos 60, um experimento da NASA terminou em sexo e com o suicídio de um golfinho

O amor machuca. E a paixão proibida entre uma mulher e um golfinho pode terminar no suicídio do pobre animal. Essa história completamente maluca aconteceu de verdade, e foi parte de um estudo bizarro e desastroso feito pela NASA nos anos 1960. Não é a primeira história esquisita sobre a NASA, mas com certeza é […]

O amor machuca. E a paixão proibida entre uma mulher e um golfinho pode terminar no suicídio do pobre animal. Essa história completamente maluca aconteceu de verdade, e foi parte de um estudo bizarro e desastroso feito pela NASA nos anos 1960. Não é a primeira história esquisita sobre a NASA, mas com certeza é a mais estranha delas.

Margaret Howe Lovatt, uma pesquisadora de animais, estudava golfinhos nos anos 1960 como parte de um projeto financiado pela NASA nas Ilhas Virgens. A ideia era que ela ensinasse um jovem golfinho chamado Peter a falar inglês – a NASA queria ensinar animais a falar, simples assim. Lovatt se aproximou bastante de Peter e, por dez meses, eles dividiram a mesma casa-aquário. “Peter gostava de estar comigo. Ele se esfregava nos meus joelhos, nos meus pés ou nas minhas mãos, e eu permitia, porque não era desconfortável para mim”, explicou.

O problema é que o golfinho tinha as suas necessidades sexuais. Inicialmente, ela liberava Peter para ir brincar com Pamela e Sissy, duas fêmeas que também faziam parte do experimento de ensinar golfinhos a falar. Mas Peter queria sempre mais – e estava cada vez mais difícil e trabalhoso colocá-lo em um elevador para soltá-lo no aquário onde estavam as duas garotas.

Foi aí que Lovatt percebeu que seria mais fácil ela fazer o trabalho sujo. Ela decidiu colocar a mão na massa. “Se tornou parte do que eu estava fazendo. Como uma coceira – é melhor se livrar logo dela, coce e siga em frente. E era assim que funcionava. Não era algo privado. Pessoas poderiam observar.” Ela explica que, por mais que o ato fosse sexual para Peter, para ela não era – era algo mais sensual.

Anos depois, a história da mulher que fez sexo com um golfinho foi parar na revista Hustler. “O pior experimento do mundo, eu li em algum lugar, foi o que envolveu Peter e eu. Não me importo. Mas não era o importante, nem o resultado dele. Então eu simplesmente ignoro”, explica Lovatt. A NASA não conseguiu ensinar animais a falar inglês – além do escândalo envolvendo a relação entre Lovatt e Peter, rumores de que os animais também passavam por testes com LSD encerraram prematuramente os estudos.

Mas, se Lovatt consegue sorrir hoje em dia, após anos em silêncio, o mesmo não pode ser dito sobre o pobre Peter. Ele realmente gostava de Lovatt – ele estava apaixonado por ela. Ao fim do experimento, Peter foi levado para um outro laboratório em Miami, onde ficou em um pequeno tanque quase sem receber luz solar. Algumas semanas depois, Lovatt recebeu uma ligação.

“Recebi um telefonema de John Lilly [um dos cientistas responsáveis pelo estudo]. John ligou para me contar. Ele disse que Peter cometeu suicídio.”

O pobre golfinho teve um final trágico. A história de Lovatt e Peter será contada no documentário “A mulher que falou com golfinhos”, produzido pela BBC4, que será transmitido no dia 17 de junho no Reino Unido. Abaixo você pode conferir um trailer – com Lovatt contando um pouco sobre seu relacionamento com o golfinho. No The Guardian, você pode conferir a história completa – em inglês. [The Guardian]

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