Um homem foi detido, com fiança estipulada em US$ 100 mil, por roubar um banco em Largo, na Flórida, na semana passada. E como muitos de nós quando estamos prestes a tentar uma tarefa com que não estamos familiarizados, William Joe Johnson, de 26 anos, usou o Google para pegar umas dicas antes.
Conforme noticia o Tampa Bay Times, o histórico de buscas do acusado não foi entregue às autoridades. Foi Johnson quem informou, por vontade própria, a polícia sobre seu plano de duas etapas: pesquisar no Google como roubar um banco e então roubar um banco. Da reportagem:
Depois de uma investigação, delegados encontraram-no em um hotel. Em entrevista, os detetives disseram que Johnson lhes contou que precisava de dinheiro e então pesquisou no Google “como roubar um banco”.
Virar-se para um mecanismo de busca é quase uma maneira de se sentir menos sozinho hoje em dia, e eu já perdi a conta de quantas vezes enviei perguntas ao vazio — “como não matar plantas em vasos”, “como dar um jeito em dor esquisita na perna”, “água com cheiro de cocô saindo do ralo do chuveiro por que” — e fiquei feliz de saber que não apenas as pessoas tinham os mesmos problemas como também algumas delas haviam encontrado soluções viáveis. O que torna o caso de Johnson ainda mais estúpido, porque a sexta matéria da primeira página de resultados do Google para “how to rob a bank” na semana passada (quando ele provavelmente fez essa pesquisa) é sobre um casal do Texas que também procurou no Google “como roubar um banco” antes de roubar um banco e, de forma parecida, ser capturado.
(O primeiro resultado, para o bem ou para o mal, vem dos nossos colegas do Deadspin: Como roubar um banco, segundo um ladrão de banco de verdade.)
Como qualquer um faria, Johnson supostamente usou o dinheiro roubado para pagar as contas e depois beber por horas no bar.
Imagem do topo: Google.com