Tecnologia

IA pode superar inteligência humana em 6 anos, estima especialista

Singularidade tecnológica: quando a IA vai superar os seres humanos? Confira a opinião de um especialista no assunto
Imagem: Reprodução / The Conversation

De acordo com a Enciclopédia Britannica, “Singularidade Tecnológica” é um termo que descreve um momento hipotético no futuro em que o progresso tecnológico atingiria um ponto de aceleração exponencial. Dessa forma, máquinas e sistemas com IA (inteligência artificial) poderiam superar a compreensão humana.

Apesar de ser difícil quantificar essa evolução, a empresa de tradução italiana Translated desenvolveu o TTE (Time to Edit), uma métrica para ajudar definir a velocidade rumo à singularidade comparando as habilidades da IA com as humanas. A ferramenta calcula o tempo em que editores profissionais corrigem traduções geradas por IA e por pessoas.

Isso porque a linguagem é um dos grandes desafios da IA, mais natural para humanos. Ou seja, dominá-la demonstraria sinais de AGI (Inteligência Artificial Geral), segundo o CEO Marco Trombetti — embora os pesquisadores tenham diferentes ideias sobre o que é AGI e o que torna uma máquina inteligente. Vale lembrar que especialistas acreditam que a IA generativa pode estar à beira de um colapso.

No entanto, em uma conferência em Orlando, Flórida, em 2022, Trombetti afirmou que “as máquinas não estão tão longe de fechar a lacuna”. Conforme o desempenho da IA de 2014 a 2022, a ferramenta teve uma melhora considerável, lentamente se aproximando da tradução humana. Enquanto um humano leva, em média, 1 segundo por palavra, a IA caiu de 3,5 para 2 segundos. Sendo assim, até o final da década, ela poderia superar a habilidade humana.

Como autores antigos definiram a “Singularidade Tecnológica”

O termo foi popularizado por Vernor Vinge, autor do ensaio “A Singularidade Tecnológica” (1993). O texto discute a ideia de um ponto iminente em que o rápido avanço da tecnologia levaria a mudanças drásticas e incertas na sociedade.

Além disso, também contribuiu para o conceito Ray Kurzweil. Ele previu uma inteligência artificial super-humana que lideraria esse caminho, com ideias inéditas, avanços médicos e ferramentas mais sofisticadas. Ademais, explorou a possibilidade de uma “ciberimortalidade”, na qual registros digitais dos pensamentos humanos persistiriam após a morte.

Há 30 anos, ele afirmou que, em 2023, os seres humanos teriam meios tecnológicos para criar essa nova IA. E “pouco depois, a era humana chegará ao fim”. Ainda de acordo com o autor, até 2045, ocorreria a maior virada tecnológica da história, redefinindo completamente a sociedade.

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Isabela Oliveira

Isabela Oliveira

Jornalista formada pela Unesp. Com passagem pelo site de turismo Mundo Viajar, já escreveu sobre cultura, celebridades, meio ambiente e de tudo um pouco. É entusiasta de moda, música e temas relacionados à mulher.

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