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Índia vira o maior consumidor de smartwatch do mundo; veja quem ficou para trás

Crescimento acompanha a maior de relógios inteligentes de baixo custo no país. Desafio, agora, é ampliar produção

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De acordo com um levantamento divulgado pela Counterpoint, empresa especializada em pesquisas de mercado, a Índia ultrapassou a América do Norte e agora lidera o mercado global de smartwatches.

Uma das principais razões apontadas para o crescimento é o aumento da oferta de relógios inteligentes de baixo custo e de modelos de tela grande, alguns recursos premium e valores mais acessíveis. Isso contribuiu para que a parcela da população com renda mais baixa pudesse adquirir esse tipo de dispositivo com maior facilidade.

Além disso, com um crescimento anual de 218%, a empresa indiana Noise, principal fabricante do país, atingiu o terceiro lugar no ranking de vendas, ficando atrás apenas de gigantes como a sul-coreana Samsung e a Apple.

A companhia é especializada na produção de relógios inteligentes mais básicos, com poucos recursos premium, e bem distante de Galaxy Watches ou Apple Watches — mas que acabam tendo preços mais baixos.

Apple e Samsung fabricam smartwatches com sistema HLOS, sistema operacional de alto nível. Isso significa que eles são mais completos, com recursos de primeira linha e, por isso, acabam sendo mais caros.

Embora não tenha atingido os mesmo números do registrados pelo mercado indiano, o mercado norte-americano registrou um crescimento de 21% no terceiro trimestre. No entanto, isso não foi suficiente para manter a liderança global no mercado de relógios inteligentes.

A América do norte vinha na ponta desde o último trimestre de 2020, quando iniciou a sequência de liderança que só se encerrou no terceiro trimestre deste ano.

Enquanto os mercados indiano e norte-americano tiveram uma evolução positiva, outros centros importantes, como o chinês e o bloco europeu, registraram uma queda no mesmo período.

Mesmo com os resultados positivos, a indústria de smartwaches na Índia irá aumentar a produção para ter um crescimento na oferta desses produtos. Isso deve resultar em preços ainda mais baixos e, consequentemente, mais vendas.

 

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