Em novembro passado, a AES Telecom, braço AES Eletropaulo, anunciou que começaria a prestar o serviço em São Paulo ainda em 2009. A empresa vinha testanto a internet pela tomada (PLC – de Power Line Communications) há algum tempo em conjuntos habitacionais e residências da cidade.
As regras aprovadas pelo conselho diretor da Agência Nacional de Telecomunicações ainda não foram publicadas no Diário Oficial e devem valer apenas para o acesso à web em alta velocidade. Nos testes mais recentes feitos pela AES, por exemplo, a conexão alcançou velocidade real de até 80 Mbps em cada ponto de distribuição de rede (o poste em frente ao prédio, por exemplo). A partir da publicação, as empresas poderão entrar com pedidos de autorização para atuar com o sistema – e as que já atuam terão um prazo para se adaptarem.
Ok, isso pode facilitar a vida de muita gente e, com certeza, deve dar um chapéu na dominância de certas tecnologias de acesso (oooi, ADSL). Mas ninguém, até agora, se arriscou a chutar algum preço para a coisa. Se o governo realmente quiser que a internet veloz vire trampolim de integração digital nesse País, provavelmente irá interferir para que os valores sejam mais de acordo com a realidade da população brasileira.
Ah, um adendo. Quanto à outra novela da banda larga (leia-se WiMax, em discussão por aqui desde pelo menos 2003, também), a notícia não é boa. Nada andou. Pediram mais 33 dias para dar um parecer, como nos conta o site Convergência Digital. Mas já pediram prazos tantas vezes antes… Hoje um amigo contou que ouviu o seguinte comentário: "O WiMax será o Betamax da banda ultraveloz". Superior, mas pode morrer na praia (aqui no Brasil, porque lá fora já está bombando faz tempo). O que vocês acham?