Na última quinta-feira (30), um iPhone de primeira geração foi arrematado por R$ 204 mil em um leilão realizado pela Wright Auction. A entidade é habituada a realizar leilões de artigos de luxo, mas nesta semana ganhou os holofotes por receber lances pelo eletrônico que iniciou a era dos smartphones.
A “relíquia” nunca foi retirada da caixa — e nem teve o plástico que envolve a embalagem removida –, tem 8 GB de armazenamento, conectividade 2G e, quando foi lançado, em 2007, custava aproximadamente US$ 600. O objeto não é muito funcional em 2023, não é compatível com a versão mais recente do iOS, mas representa um divisor de águas no mundo da tecnologia.
Quando foi apresentado pela primeira vez por Steve Jobs, muitas pessoas duvidaram de um aparelho que poderia fazer chamadas, enviar mensagens, reproduzir músicas e acessar a internet, tudo em um só lugar. Hoje, só restou a parte de fazer bastante sucesso com colecionadores.
Você talvez se lembre que, aqui no Giz Brasil, falamos da história de Karen Green, tatuadora que ganhou o primeiro modelo de presente, mas nunca o tirou da caixa por receio de trocar o plano de telefone e ter de pagar a multa de recisão. O dispositivo se valorizou tanto que a americana o levou a leilão para arrecadar fundos para investir em um negócio próprio.
A expectativa era de vender o aparelho por aproximadamente US$ 50 mil, mas no final das contas, o lance vencedor superou até as expectativas mais otimistas. O smartphone foi arrematado por US$ 63 mil, o equivalente a R$ 330 mil.