Novas informações indicam que o iPhone 15 deve ter suporte para carregamento rápido sem fio de 15 W. Mas com uma grande novidade: os novos smartphones da maçã podem ter suporte a carregadores de marcas terceiras sem o certificado MFM (Made for MagSafe).
Isso vai contra o que vem acontecendo nos últimos anos últimos anos. As últimas versões do iPhone eram compatíveis apenas com componentes oficiais da Apple ou com equipamentos de terceiros com certificação MagSafe.
A medida da empresa pode significar uma mudança de estratégia para evitar problemas envolvendo seu sistema de carregamento. Alguns vazamentos indicam que a linha iPhone 15 vai abandonar o modelo Lightning para entrar em conformidade com legislações aprovadas em várias partes do mundo que estabelecem o USB-C como padrão único.
O sistema de carregamento dos iPhones protagonizou muitas polêmicas no passado recente — como consumidores entrando na justiça e processos de órgãos ligados à satisfação do consumidor em diferentes países. A possível flexibilização nos carregadores sem fio compatíveis pode indicar uma mudança de postura que pode afetar também outros produtos da empresa.
Falta de carregador gerou problemas com a Justiça
Nos últimos anos a Apple tem enfrentado problemas com a justiça em alguns países por comercializar smartphones sem carregador na caixa. No Brasil, por exemplo, a empresa foi proibida pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública de comercializar smartphones lançados a partir de 2020 sem carregador.
O governo Brasileiro, inclusive, estabeleceu o pagamento de uma multa em caso de não cumprimento da decisão.
A gigante da tecnologia não cedeu e pretende continuar a batalha na justiça. Um dos principais argumentos da empresa é de que pessoas que compram iPhone já estão no ecossistema da Apple e que, por este motivo, já possuem carregadores que utilizaram em modelos anteriores.
A empresa também justifica que a ausência de adaptadores de tomada nas caixas reduzirá a quantidade de lixo eletrônico no planeta. A Samsung seguiu a mesma linha de raciocínio por um tempo e parou de entregar smartphones topo de linha com carregador, mas reviu a estratégia e voltou atrás há alguns meses.