Após uma pesquisa de mercado feita em março listar o iPhone 13, iPhone 13 Pro e iPhone 13 Pro Max como os smartphones mais vendidos na China em 2022, um novo relatório afirma que os jovens no país não compram mais iPhones.
Na Grande China (incluindo Hong Kong, Macau e Taiwan), segundo relatório da Apple, a receita líquida do primeiro trimestre do ano fiscal de 2023 foi de US$ 23,905 bilhões. O número representa uma queda de 7% em relação aos US$ 25,783 bilhões do mesmo período em 2022.
Além disso, de modo geral, a receita do celular da maçã no trimestre foi de US$ 65,775 bilhões. Ou seja, também apresenta uma diminuição, de 8%, em relação aos US$ 71,628 bilhões do início no ano anterior.
O que dizem os jovens sobre o iPhone?
Luo Hao, da Escola de Economia e Administração da Universidade de Nanchang, disse ao Giz China que a linha dos iPhones 14, incluindo o Pro e o Max, não apresentam vantagens competitivas em comparação aos concorrentes. “Como uma versão melhorada do iPhone 13, o iPhone 14 não avançou muito. Portanto, a experiência e o sentimento do consumidor não são bons”, opinou.
Ainda de acordo com Hao, os jovens nascidos nos anos 2000 têm um padrão de gastos diferente dos jovens das décadas anteriores. “Também observamos esses hábitos de compra pós-2000”, acrescentou. “Eles popularizaram várias marcas nacionais, ao contrário dos nascidos nas décadas de 1960 e 1970 que reverenciam empresas estrangeiras”, disse.
Ao Giz China, um estudante universitário declarou que os dispositivos móveis são mais sobre mídias sociais e recursos de navegação de aplicativos e priorizam a memória e a eficiência de custos. Portanto, ele acredita que o preço de um telefone da Apple hoje pode ser usado para comprar vários celulares de outras marcas. Será que a Apple vai agir em relação a essa mudança de consumo em um mercado tão importante? O jeito é aguardar as cenas dos próximos capítulos.