Jonathan Majors rouba cena como Kang em “Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania”

Dirigido por Peyton Reed e produzido por Kevin Feige e Stephen Broussard, “Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania” estreia nos cinemas em 16 de fevereiro. Confiras as impressões do Giz Brasil!
Homem-Formiga
Imagem: Divulgação/Marvel Studios

Vai começar a fase 5! Nesta quinta-feira (16), estreia nos cinemas brasileiros o “Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania”. A produção é muito esperada pelos fãs, já que marca esta nova etapa do Universo Cinematográfico Marvel (MCU) e prepara o terreno para filmes futuros. 

Como você leu aqui, as primeiras impressões já foram divulgadas lá fora. No geral, estão elogiando o longa. O Giz Brasil também foi convidado para assistir antes da estreia. Quer um spoiler? A imprensa internacional tem razão: o vilão Kang, o Conquistador, vivido por Jonathan Majors, realmente faz jus ao nome. Sem dúvida ele é mais ameaçador e melhor que Thanos. 

Vamos ao primeiro ato

Mas sem passar o carro na frente dos bois, vamos por partes! Durante o primeiro ato, é bem divertido ver como os parceiros super-heróis Scott Lang (Paul Rudd) e Hope Van Dyne (Evangeline Lilly) estão após os eventos de “Vingadores”. Assim como mostrado no trailer, Scott se torna autor e lança um livro contando sua experiência de vida como ex-presidiário, pai divorciado, até se tornar o homem-formiga e salvar o mundo. 

Hope, por sua vez, herdou as empresas da família e agora tenta salvar o planeta de outras maneiras. Já a filha de Scott, Cassie Lang (Kathryn Newton), cresceu e se tornou uma adolescente muito inteligente, que luta por diversas causas sociais. Isso a levou até para a prisão em certos momentos do filme, mas não só isso: ela foi capaz de construir uma máquina que transportou toda a família para o Reino Quântico.

Durante esse primeiro ato é bem divertido ver que Scott leva uma vida “normal” na medida do possível. Mas a partir do momento que todos embarcam para o Reino Quântico, a coisa desanda de vez. O Homem-Formiga é conhecido por ser um super-herói mais engraçado, além dos personagens de São Francisco compor a trama dos dois primeiros filmes. Mas tudo isso é jogado para escanteio neste terceiro longa para focar no outro universo.  

De início é muito interessante ver as criaturas que compõem o Reino Quântico, no entanto são muito pouco exploradas. Em certo momento chega a ser confuso, porque são seres diferentes lutando um contra o outro, sem você conseguir entender o porquê. Conforme o filme avança, não há muita profundidade nesse universo, sabemos apenas que todos temem pelo vilão Kang, o Conquistador, vivido por Jonathan Majors. 

Os “esquecidos” do segundo ato

Por um lado, tem muitas cenas de luta e ação para aqueles que gostam. Por outro, é meio confuso ver tantas brigas sem a história ser explorada. Alguns personagens são jogados de lado no segundo ato e o que poderia se tornar uma ótima trama sobre oprimidos vs opressores, em comparação com a vida real e contexto históricos, se torna mais uma obra genérica da Marvel. 

Todo o Reino Quântico se passa em um universo criado por meio de computação gráfica (até aí tudo bem), como a maioria dos filmes de herói atualmente. No entanto, as imagens são muito mal feitas, para quem é cinéfilo de plantão ou trabalha/entende da área, com certeza vai conseguir perceber alguns erros. Ou seja, além de um roteiro que faltou desenrolar a história, as imagens e a fotografia tem muito a ser melhorado. 

Kang é o cara!

Mas calma, nem tudo é ruim nesse filme! O vilão Kang, o Conquistador, vivido por Jonathan Majors, realmente faz jus ao nome: ele conquista o público e carrega o longa nas costas. Acredito que sua história deveria ser mais explorada, seria interessante até ter um filme [ou parte dele] só sobre o personagem. Com certeza ele vai roubar a cena nas próximas produções do Universo Cinematográfico da Marvel (MCU) e tem tudo para ser melhor e maior que Thanos. 

A atuação de Jonathan Majors é deslumbrante, o ator passa a energia que já nasceu para esse papel. Desde quando conhecemos sua história, até o ato final de luta, ele entrega tudo. A Marvel Studios acertou em cheio ao escalar o astro para esse personagem.

Além disso, (ALERTA DE SPOILER) o vilão tem mais de uma versão na trama, ou seja: Majors interpreta várias variantes de Kang, o Conquistador.

A filha do Formiga

Outro destaque também é Kathryn Newton como Cassie, a filha do Homem-Formiga, que é fundamental no desenrolar dessa trama. Ela é aquela adolescente bem rebelde que não escuta o pai e arrisca sua vida na primeira oportunidade, mas sempre pensando no bem do próximo. Ela é bem inteligente e tem tudo para assumir o lugar do pai como heroína, até tem seu próprio traje nessa produção. 

Querendo ou não, o multiverso se tornou necessário nas produções hollywoodianas, um exemplo para os favoritos ao Oscar deste ano “Tudo em todo lugar ao mesmo tempo” (2022), que também investe no estilo. Além disso, a MCU já apostou nisso anteriormente, então não é uma novidade. O que faltou foi explorar mais as criaturas que compõem esse Reino Quântico em “Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania” e melhorar a fotografia. 

Tem pós-créditos, sim!

Vale a pena ficar até o final da sessão e assistir as duas cenas pós-créditos, que deram uma ideia do que pode estar por vir no Universo Cinematográfico da Marvel (MCU). As previas mostram personagens já amado pelos fãs e publico que irão retornar em produções futuras. Além disso, um aviso é feito: “Kang, o Conquistador, irá retornar!”. 

Dirigido por Peyton Reed e produzido por Kevin Feige e Stephen Broussard, o filme estreia nos cinemas em 16 de fevereiro, tendo sua pré-estreia no dia 15. Vale lembrar que a pré-venda dos ingressos já começou. Os preços, cinemas e horários podem ser encontrados online, presencialmente e no site e/ou aplicativos de cada cinema.

Relembre o último trailer:

Rayane Moura

Rayane Moura

Rayane Moura, 26 anos, jornalista que escreve sobre cultura e temas relacionados. Fã da Marvel, já passou pela KondZilla, além de ter textos publicados em vários veículos, como Folha de São Paulo, UOL, Revista AzMina, Ponte Jornalismo, entre outros. Gosta também de falar sobre questões sociais, e dar voz para aqueles que não tem

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