Jundiaí quer ser a “terra dos tablets” nacionais

Quando a Foxconn anunciou um investimento bilionário — e ainda não concretizado — no Brasil, todos os olhos se voltaram para a simpática Jundiaí, terra da Festa da Uva, que já contava com uma fábrica humilde dos taiwaneses. Agora, com muitos milhões entrando na cidade, há propostas de lei para incentivo à indústria de montagem […]

Quando a Foxconn anunciou um investimento bilionário — e ainda não concretizado — no Brasil, todos os olhos se voltaram para a simpática Jundiaí, terra da Festa da Uva, que já contava com uma fábrica humilde dos taiwaneses. Agora, com muitos milhões entrando na cidade, há propostas de lei para incentivo à indústria de montagem (leia-se redução de impostos) para transformar Jundiaí na terra dos tablets.

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Segundo reportagem da Folha no domingo, o projeto de lei diminuiria a cobrança de IPTU, do ISS (Imposto Sobre Serviços) e do ITBI (Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis). Tudo isso porque dos R$435 milhões aplicados pela indústria em Jundiaí, R$300 milhões vieram da Foxconn — dinheiro usado para financiar a construção da terceira fábrica da empresa na cidade.

Em paralelo, há a proposta de investir R$30 milhões por ano em um parque tecnológico de 300 mil metros quadrados. Apesar do foco em tablets — provavelmente porque trata-se da palavra do momento — outras empresas de tecnologia se beneficiarão, como AOC e Compal, e a proposta da Prefeitura e do Governo do Estado é transformar Jundiaí em um grande celeiro de empresas de hardware, software e pesquisa e desenvolvimento. Teremos um Vale do Silício pertinho de São Paulo? [Folha]

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