Deixando de lado um pouco a questão dos cigarros eletrônicos serem ou não uma forma segura de parar de fumar, a verdade é que em nenhum lugar do mundo o e-cig pegou de verdade. A Pax Labs, uma startup especializada em produtos para fumo, quer mudar isso com o Juul, a “nova geração de cigarros eletrônicos”.
O Juul tenta consertar as falhas que afastam os fumantes das versões eletrônicas de cigarros — como, por exemplo, o fato de que não importa quão bom seja o e-cig, ele não substitui a sensação de acender e fumar um cigarro de verdade. Com o Juul, isso pode mudar: a Pax Labs tentou fazer uma engenharia reversa para entender a química por trás do ato de fumar e criou um vaporizador com essa tecnologia.
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A mudança aqui está na nicotina líquida que é usada pelo vaporizador. Segundo a Pax Labs, um pequeno cartucho de nicotina líquida do Juul conta com a mesma quantidade de nicotina de um maço de cigarros — esse líquido foi desenvolvido a partir de sais de nicotina encontrados nas folhas de tabaco. Com eles, a startup promete uma experiência mais próxima ao fumo tradicional do que outros gadgets da categoria oferecem.
Enquanto o fluido usado se destaca pela forma como foi criado, o dispositivo em si chama a atenção pelo seu design industrial: um dispositivo bastante pequeno com uma bateria com capacidade para 200 tragadas — mais ou menos o que um fumante atinge quando fuma um maço inteiro de cigarros. Um pequeno indicador no corpo do dispositivo avisa quando a bateria está acabando, e os cartuchos com a nicotina líquida podem ser facilmente substituídos.
Se o Juul de fato será uma experiência de cigarro eletrônico melhor do que as convencionais só saberemos em junho: é quando ele começará a ser vendido por US$ 49,99 em um pacote com quatro cartuchos e um carregador USB. Os cartuchos também serão vendidos separadamente em pacotes com quatro unidades por US$ 15,99 — e eles virão em quatro “sabores”: tabaac, miint, fruut, e brulee, como são chamados pela Pax Labs. [Wired, TechCrunch]