Lee Brimelow, evangelista de Flash na Adobe, respondeu à mudança no contrato de licença do iPhone OS 4 — que, na prática, proíbe apps feitos em Flash para o iPhone. Ele acusa a Apple de querer "controle tirânico sobre os desenvolvedores", avisa que não vai comprar mais nada da maçã, e termina dizendo: "Vá se ferrar, Apple".
O post não é a resposta oficial da Adobe (apesar de que a empresa pediu para Brimelow omitir uma frase sobre as intenções da Apple). Mas mostra o efeito que a mudança no contrato causou, e é mais um capítulo da guerra Adobe x Apple, guerra que tem no Flash seu motivo de ser.
O Flash é um ambiente de programação, e vai além dos vídeos engraçados do YouTube, já que é possível desenvolver programas e jogos em Flash. Sim, a Apple estimula o desenvolvimento do HTML5, concorrente direto do Flash em reprodução de audio e vídeo na internet, e, com o lançamento do iPad, já fez vários sites mudarem. Mas agora eles querem cortar o Flash dos apps também. Aí a coisa ficou pessoal.
O post do Brimelow termina assim:
Pessoalmente, eu não vou dar à Apple nem mais um centavo do meu dinheiro até que haja uma mudança de liderança por lá. Eu já mudei a maior parte das minhas compras de livros, músicas e vídeos para a Amazon, e vou continuar procurando em outros lugares. (…)
Agora deixe-me colocar de lado meu papel como representante oficial da Adobe por um momento, porque eu gostaria de deixar claro o que está na minha mente agora. Vá se ferrar, Apple.
Comentários desativados, porque não estou interessado em ouvir dos comentaristas spambots de Cupertino.
Dado que o Flash não vai morrer tão cedo, essa briga vai loooonge. [Flash Blog via TechCrunch]