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LinkedIn anuncia corte de funcionários e fim das operações na China

LinkedIn pretende demitir 716 funcionários, alegando necessidade de simplificação do negócio. Plataforma acaba de completar 20 anos

LinkedIn anuncia corte de funcionários e fim das operações na China

Imagem: Unsplash/Reprodução

Na última segunda-feira (8), o LinkedIn anunciou que irá demitir 716 funcionários dos seus setores de vendas, operações e suporte. De acordo com o CEO, Ryan Roslansky, as demissões são necessárias para simplificar as operações da empresa, mas, por outro lado, também vão gerar 250 novas vagas de emprego.

“Embora essas decisões sejam essenciais para nossos negócios, elas também significam que alguns de nossos colegas de equipe deixarão o LinkedIn em busca de novas oportunidades”, explicou Roslansky.

Com a reestruturação da plataforma, o LinkedIn é mais uma empresa de tecnologia que realiza cortes em massa em 2023. Só nestes primeiros meses, Big Techs como Amazon, Meta, Microsoft e Google, demitiram mais de 50 mil funcionários. A justifica desse movimento é de que elas estão se preparando para enfrentar um cenário “econômico desafiador” que estaria pela frente.

LinkedIn encerra serviços para chineses

Além das demissões, a empresa irá encerrar seus serviços na China em agosto deste ano. A saída do país não é exatamente uma novidade, uma vez que a empresa já vem desativando gradualmente suas operações no país asiático desde 2021.

Alegando enfrentar um cenário com maiores exigências regulatórias, o LinkedIn afirmou que trocaria a plataforma padrão por outra que apenas exibe vagas de emprego. Na nova aplicação, não é possível compartilhar postagens ou interagir socialmente com outros usuários, apenas anunciar e candidatar-se às posições de emprego. Porém, ela também será desligada em breve.

A empresa é a última companhia americana a operar na China, país onde outras plataformas preferem não atuar em razão das restrições impostas pelo governo local. Pequim fiscaliza de perto o compartilhamento de conteúdos considerados sensíveis e pode impor sanções às empresas que descumprirem alguma regra.

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