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Made in Brazil Brasileiros mostram como “internet quântica” poderá funcionar

Pesquisadores do Instituto de Física da USP conseguiram elaborar uma prova de conceito que mostra como interligar os computadores quânticos do futuro — aqueles que conseguirão realizar cálculos inúmeras vezes mais rápido que os reles Core i7 de hoje. Isso me faz desejar computadores quânticos ainda mais.

Pesquisadores do Instituto de Física da USP conseguiram elaborar uma prova de conceito que mostra como interligar os computadores quânticos do futuro — aqueles que conseguirão realizar cálculos inúmeras vezes mais rápido que os reles Core i7 de hoje. Isso me faz desejar computadores quânticos ainda mais.

Em artigo da prestigiada revista "Science", os pesquisadores explicam como manipular feixes de luz para deixá-los emaranhados — isto é,  tão interligados que as propriedades de um feixe de luz dependa das propriedades de outro. Essa correlação forte é a base da computação quântica: se alterar uma parte do sistema faz com que outra parte responda de forma previsível, consegue-se realizar cálculos mais rápido. Mas onde entra a internet nisso tudo?

Num computador quântico que funcione à base de luz, o comprimento de onda ideal para realizar processamentos pode não ser o mesmo usado para transmitir dados. Por isso, converter as cores dos raios sem perder o estado de "emaranhamento" entre eles pode ser necessário.

E foi isso que eles fizeram: eles quebraram um laser em dois, mas de forma que as características do feixe original ficavam interligadas aos feixes secundários. Paulo Nussenzveig e seu time dizem que esta tecnologia não deve ser aplicada diretamente em computadores quânticos: é uma prova de conceito pra entender melhor como funcionaria uma "internet quântica". Sim, ainda há muito a ser feito para a computação quântica virar realidade — mas a gente chega lá. [Folha]

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