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Made in Brazil Escândalo de vídeo de sexo mostra que vereadores não sabem como funciona a rede

Histórias de mulheres que tiveram um vídeo de sexo vazado para a interwebs são cada vez mais comuns. Mas a coisa  fica mais complicada quando o pornô-feito-em-celular envolve a classe política. É o que acontece na ex-pacata cidade de Santo Anastácio (SP), 20 mil habitantes. A vítima é a vereadora Andrea Puríssimo (true story).

Não, não temos o link. Mas o mais bizarro dessa história é que o suplente da Andrea, Antonio Carlos dos Santos, quis cassar a colega. O fura-olho dos infernos saiu-se com uma excelente explicação ao G1: 

"Requeri que montassem uma CPI para analisar o video e tomassem a decisão cabível", disse ele. "Alguns advogados me informaram que isso seria contra a lei, mas os vereadores arquivaram o meu requerimento", afirmou. Primeiro vi com a molecada na rua. Isso foi uma febre aqui. O meu menino chegou em casa com o celular. Foi um conhecimento que abrangeu toda a região. Se cogitou muito isso daí".

Os vereadores rejeitaram o pedido. E começaram a mostrar o pouco conhecimento do funcionamento da internet: entraram na justiça para garantir a "retirada do vídeo da internet", e vão pedir à polícia para investigar os endereços das pessoas que "armazenaram e transmitiram as imagens". Outro advogado disse que quer "bloquear e-mails com esses vídeos". A vítima do bafafá parece mais tranquila. Andrea Puríssimo disse que a cidade a apoiou no caso, e que o figura que aparece no vídeo "não era um namorado, só um caso" de anos atrás. [G1]

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