Made in Brazil Policiais do Rio vão treinar tiro com videogame

Um dos meus sonhos é jogar um jogo de tiro com armas de verdade, e em breve os policiais do Rio de Janeiro viverão meu sonho: está chegando para eles um videogame de última geração, que simula — com pistolas e fuzis de verdade — uma situação de confronto entre suspeitos e policiais. O simulador já está disponível em Manaus, e o G1 foi lá experimentar. Ele funciona assim:

Um dos meus sonhos é jogar um jogo de tiro com armas de verdade, e em breve os policiais do Rio de Janeiro viverão meu sonho: está chegando para eles um videogame de última geração, que simula — com pistolas e fuzis de verdade — uma situação de confronto entre suspeitos e policiais. O simulador já está disponível em Manaus, e o G1 foi lá experimentar. Ele funciona assim:

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Os ingredientes do videogame são os mesmos do dia a dia: o policial aborda o suspeito, tenta negociar sua rendição e, se ameaçado, acerta (ou erra) o alvo. O agente interage com o bandido durante todo o tempo. (…) O treino pode ser feito por um policial sozinho ou em grupos de quatro. O policial pode treinar a sua reação em situações como assaltos, operações policiais com helicópteros, ataques de gangues e roubo com reféns. Em Manaus, são cerca de 70 cenários que se desdobram em mais de 300 (…).

O simulador consiste em uma sala com seis telas dispostas em forma de hexágono, cobrindo 360 graus. E, enquanto as armas são de verdade, a munição usada são apenas cilindros de gás. Mas os suspeitos são baleados com um laser na arma, e lasers deixam tudo mais legal. Na verdade, esse simulador tem um quê de laser tag: se o suspeito der um tiro no policial, um cinto preso à cintura dele avisa que ele "morreu" — e lhe dá um choque, porque acho que é assim que se aprende na polícia.

A Secretaria de Segurança Pública do Amazonas gastou R$640 mil no simulador, e a polícia do Rio de Janeiro deve gastar cerca de R$3 milhões. Será que vale a pena? Francisco Sá Cavalcante, secretário de Segurança Pública do Amazonas, explica:

Muitos turistas vão estar aqui na Copa de 2014 e temos que estar bem preparados. (…) [O simulador] não serve para treinar pistoleiros, serve para treinar bons policiais que têm a consciência que a arma só deve ser usada em extrema necessidade, para defender a vida dele ou de terceiros.

O artigo lembra que o videogame não substitui o treino com arma de verdade, mas pode ser mais eficiente do que treinar, por exemplo, nas ruas. O simulador está previsto para chegar no Rio no segundo semestre deste ano. Enquanto eu fico aqui me remoendo de inveja, vá saber mais detalhes do videogame no [G1; valeu Juan!]

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