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Malafaia “perdeu” e a ciência ganhou? Não tão rápido

Hoje o geneticista Eli Vieira é uma certa estrela da internet. Lá de Cambridge, onde faz o doutorado na prestigiosa instituição britânica, ele coleciona curtidas, menções e visualizações do seu vídeo assistido por quase 1 milhão de pessoas. Suas explicações científicas sobre a homossexualidade agora são elogiadas por celebridades, jornalistas e deputados. Dias depois de […]

Hoje o geneticista Eli Vieira é uma certa estrela da internet. Lá de Cambridge, onde faz o doutorado na prestigiosa instituição britânica, ele coleciona curtidas, menções e visualizações do seu vídeo assistido por quase 1 milhão de pessoas. Suas explicações científicas sobre a homossexualidade agora são elogiadas por celebridades, jornalistas e deputados. Dias depois de conversar sobre teorias de uso da maconha na Bíblia (assunto bastante delicado para os cristãos) sem citar fontes ou com estudos não muito confiáveis, Eli, graças às ferramentas da internet, agora tinha cacife e audiência para bater de frente com Silas Malafaia, o milionário e influente pastor da Assembléia de Deus Vitória em Cristo.

A discussão, que começou na desastrada entrevista de Marília Gabriela com Silas Malafaia no domingo, se concentrou em um ponto. Nela, o pastor fala: “Quem pode dizer se alguém nasce gay ou não? Não é a psicologia, é a genética”. Eli Vieira usa isso como fio condutor para mostrar o seu lado científico, e começa o vídeo com uma explicação (meio pedante, se me permite) diferenciando o que é “inato” e o que é predisposição genética – como se deveríamos entender tudo que um pastor fala literalmente. E diz: “Posso garantir que, sim, há uma contribuição dos genes. Isso não é passível de ser discutido.” Não é o que pensa Silas Malafaia, que levou a discussão para o Twitter.

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