O Relatório Mundial da Felicidade, desenvolvido pela Rede de Soluções para o Desenvolvimento Sustentável da ONU, está completando dez anos. Sua edição mais recente, publicada em 2022, mostra as pontuações médias de felicidade de 146 países.
Para fazer tal medição, os pesquisadores consideram fatores como suporte social oferecido pelo Estado, expectativa de vida, liberdade, valor do PIB, percepções de corrupção, entre outros. Os efeitos da pandemia de Covid-19 também foram considerados neste relatório.
Para facilitar a visualização, a Visual Capitalist, site que utiliza dados para criar mapas, ilustrou a felicidade ao redor do globo. Você pode conferir o resultado clicando neste link.
Em uma escala de 0 a 10, o nível médio de felicidade mundial é 5,6. Quem domina o ranking é a Finlândia, com uma pontuação de 7,8. Esta é a quinta vez consecutiva que o país europeu aparece no topo da lista.
Os europeus não têm do que reclamar. O continente é considerado o mais feliz do globo, com uma média de felicidade de 6,5. Os quatro países que sucedem a Finlândia também pertencem ao continente: Dinamarca (7,6), Islândia (7,5), Suíça (7,5) e Países Baixos (7,4).
O Brasil ocupa a 38º posição do ranking, com uma pontuação média de 6,3. O país é considerado o segundo mais feliz da América do Sul, perdendo apenas para o Uruguai (6,5), que tem um PIB considerado alto, baixos níveis de pobreza e uma classe média forte.
Quem leva a pior em toda essa história é o Afeganistão, na Ásia. O país é o último da lista, com um nível médio de felicidade de apenas 2,4. O mapa da felicidade traz uma explicação: Em agosto de 2021, o Talibã tomou o país após os EUA retirarem suas tropas, que estavam lá há 20 anos. Isso gerou danos à economia e também uma perda significativa de apoio internacional.
Por outro lado, o continente mais infeliz do mundo é a África (4,5). Em 2021, cerca de 6,1 milhões de habitantes do Zimbabwe estavam vivendo abaixo da linha da pobreza – o que deve ter contribuído para o país ter a menor média da região (3,0). As pessoas mais felizes da África são aquelas que vivem nas Ilhas Maurício (6,1), país que mantém sua renda com ajuda do turismo.