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Marketing de guerrilha em uma cidade em guerra: péssima ideia

Esse tal "marketing de guerrilha" é um movimento interessante da publicidade, e pode ter resultados bem bacanas, mas colocar caixas misteriosas em locais públicos de uma cidade em estado com medo de guerrilhas (as de verdade) não é o que você pode classificar exatamente como um case de sucesso.

Esse tal "marketing de guerrilha" é um movimento interessante da publicidade, e pode ter resultados bem bacanas, mas colocar caixas misteriosas em locais públicos de uma cidade em estado com medo de guerrilhas (as de verdade) não é o que você pode classificar exatamente como um case de sucesso.

Duas caixas misteriosas foram deixadas em duas praças de Ipanema, no Rio de Janeiro, como parte de uma ação de "marketing de guerrilha". Segundo o Meio&Mensagem, a ação era um teaser sobre a promoção Avião do Faustão. "A ideia da agência era mostrar que o Avião do Faustão está tão carregado de prêmios que alguns deles estão até caindo do céu", diz o texto do M&M. 

Mas não deu certo. As caixas não estavam identificadas, e apareceram em um momento horrível — na manhã de ontem, dia 24, sendo que os conflitos que estão se desenrolando neste momento na sede das Olimpíadas de 2016 se iniciaram apenas poucas horas antes, na noite do dia 23. A população ficou com medo que pudessem ser explosivos, denúncias foram feitas, e em pouco tempo as ruas próximas foram interditadas, e um esquadrão anti-bombas estava explodindo as inocentes caixas, que continham apenas uma chave em cada uma. Ô lôco, mêo! Não espere ver isso no próximo Domingão.

[Brainstorm #9, O Globo, Meio&Mensagem Online] [Imagem: O Globo / Guilherme Pinto]

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