Ciência

Mau presságio? Peixe-remo de 3 metros aparece nos EUA

Aparições de peixe-remo aumentam na Califórnia; mais um foi visto
Imagem: Reprodução/X

No início do mês de novembro, a candidata a PhD em Oceanografia Alison Laferriere encontrou um peixe-remo de aproximadamente 2,7 metros morto na praia de Grandview, na Califórnia, nos EUA.

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Habitantes do oceano profundo, esses animais são raramente vistos na superfície e têm sua presença associada a terremotos, tsunamis e outras tragédias, de acordo com uma antiga lenda japonesa.

No entanto, a crença não passa de um mito. Em 2019, um estudo investigou a ligação entre avistamentos de peixes-remo e terremotos no Japão, mas concluiu que apenas um evento estava correlacionado.

Em junho, um especialista explicou a teoria em entrevista ao Giz Brasil. Relembre aqui.

Encalhes de peixe-remo aumentam na Califórnia

Esse é o terceiro encalhe de um peixe-remo no estado este ano, o que é considerado um número surpreendente. Isso porque existem registros de cerca de 21 animais desde 1901, segundo o IFLScience.

Neste ano, o primeiro, com até 3,7 metros, encalhou em San Diego em agosto. Já o segundo apareceu na cidade de Huntington Beach em setembro.

Cientistas da Scripps Institution of Oceanography estão investigando o aumento na frequência dos encalhes. Ben Frable, gerente da Coleção de Vertebrados Marinhos, afirmou em uma publicação no Facebook que acredita que os casos podem “ter a ver com mudanças nas condições do oceano e com o aumento do número de peixes-remo em nossa costa”. Eles ainda podem ter relação com o El Niño, por exemplo.

“Muitos pesquisadores sugeriram isso como o motivo pelo qual peixes de águas profundas encalham nas praias. Às vezes, pode estar ligado a mudanças mais amplas, como o ciclo El Niño e La Niña, mas nem sempre é esse o caso. Houve um El Niño fraco no início deste ano. Esse encalhe coincidiu com a recente maré vermelha e os ventos de Santa Ana na semana passada, mas muitas variáveis ​​podem levar a esses encalhes”, declarou.

Além disso, a equipe ainda pretende aproveitar as raras oportunidades de estudar o animal. “Assim como aconteceu com o peixe-remo anterior, este espécime e as amostras retiradas dele poderão nos dizer muito sobre a biologia, anatomia, genômica e história de vida dos peixes-remo”, acrescentou.

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Isabela Oliveira

Isabela Oliveira

Jornalista formada pela Unesp. Com passagem pelo site de turismo Mundo Viajar, já escreveu sobre cultura, celebridades, meio ambiente e de tudo um pouco. É entusiasta de moda, música e temas relacionados à mulher.

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