O Max, plataforma de streaming do grupo Warner Bros. Discovery, também vai proibir o compartilhamento de senhas, seguindo assim a tendência de serviços concorrentes. Segundo o diretor financeiro do conglomerado de mídia, Gunnar Wiedenfels, a medida deve passar a valer globalmente a partir do próximo ano.
Durante uma conferência de resultados, além de falar sobre o compartilhamento de senhas, o executivo também não descartou aumentar os valores das assinaturas. Em sua avaliação, a plataforma oferece um serviço de alta qualidade que justificaria uma cobrança maior.
Lembrando que o Max sofreu um aumento no valor da assinatura em junho nos Estados Unidos. Então, caso haja mesmo planos de reajuste, existe uma grande probabilidade dos valores mudarem fora do território americano. E isso impactaria o Brasil, que sofreu o último reajuste no início de 2023.
Max se junta a Netflix e Disney+ no combate ao compartilhamento
A ação da empresa não é exatamente uma surpresa e segue o movimento de outras grandes plataformas do segmento, como Netflix e, mais recentemente, Disney+, que fecharam o cerco contra a prática. A troca de credenciais é bem comum no mundo todo e, embora pareça inofensiva, tem um impacto negativo nas receitas.
A Netflix foi a primeira a estabelecer regras para barra o comportamento, uma vez que o número de novos assinantes havia estagnado. Para evitar uma crise e evitar a perda de confinaça de investidores a empresa anunciou a medida que preocupou seus clientes.
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Proibindo o compartilhamento, a empresa passou a oferecer uma assinatura mais básica com anúncios, que funcionou como uma porta de entrada para novos consumidores que, posteriormente, acabavam migrando para os mais caros e com recursos mais “premium”.
O Disney+, por sua vez, também está combatendo a prática. O serviço de streaming começou a proibição há alguns meses em alguns países do exterior e anunciou que a partir da próxima terça-feira (12), o compartilhamento de credenciais de acesso também passa a ser proibido em território brasiliero.