O segmento de games mobile vem se consolidando nos últimos anos. Cada vez mais as marcas investem em smartphones com hardware que atendem demandas de desempenho para jogos — e com grandes franquias dos consoles chegando aos celulares.
Alguns estudos apontam que, apesar da pandemia — que freou diversos setores –, a indústria de games mobile cresceu. De acordo com o relatório do Mercado Global de Jogos Móveis 2022, esse segmento cresceu de US$ 101 bilhões em 2021 para US$ 116 bilhões em 2022, um crescimento de 15% em relação ao ano anterior.
Além disso, o mesmo relatório estima que, caso a indústria de jogos mobile siga a mesma tendência recente de crescimento, ela deve quase dobrar em 2026, alcançando os US$ 209 bilhões.
“Call of Duty”, “PUBG” e “APEX Mobile” são alguns exemplos de grandes títulos que chegaram aos dispositivos móveis nos últimos anos. Franquias clássicas como “Rainbow Six” e “Assassin’s Creed” também são previstos para chegar nos próximos meses às plataformas de games móveis.
Recentemente, dados do estudo Games Brasil revelaram que 48% dos jogadores brasileiros preferem jogar em plataformas móveis. O número supera as preferências por PCs e Consoles somados.
Muito disso se deve ao fato de smartphones serem mais acessíveis que PCs gamer e consoles. Por isso, eles acabam se tornando a alternativa mais acessível para entrar nesse nicho. Afinal, smartphones são usados tanto para jogar quanto para consumir conteúdos relacionados ao tema em plataformas como Twitch e YouTube.
O “Free Fire”, por exemplo, é um dos maiores fenômenos dos games móveis no Brasil, principalmente pela possibilidade de executá-lo em celulares mais em conta. Isso fez com que o jogo saísse na frente de outros do gênero battle royale, que exigem bastante poder de processamento para serem executados de maneira satisfatória.
