O Flash está morrendo aos poucos: até mesmo a Adobe prefere que desenvolvedores deixem essa plataforma de lado e usem o HTML5. A Microsoft tomou uma medida adicional para tornar o plugin menos irritante antes que ele acabe de vez.
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Na versão mais recente do Microsoft Edge, o Flash roda em um processo separado, e alguns elementos da página com o plug-in são pausados automaticamente.
Se o conteúdo em Flash for central para a página, como vídeos ou jogos, ele não será interrompido. Enquanto isso, animações e anúncios serão exibidos em um estado pausado, a menos que o usuário clique neles.
O recurso será distribuído a todos no terceiro trimestre com o Anniversary Update, e já pode ser testado na prévia mais recente do Windows 10 para PCs (build 14316), que também traz novas extensões para o Edge e outras novidades para o sistema.
Anúncio pausado no Microsoft Edge.
Clique no botão play e ele aparece na página. Um clique com o botão direito confirma que se trata de conteúdo em Flash.
A ideia de “isolar o Adobe Flash em um processo separado e pausar conteúdo desnecessário” é reduzir o consumo de energia, além de melhorar o desempenho sem comprometer a renderização da página.
A Microsoft também diz que os desenvolvedores devem “continuar a transição se distanciando do Flash e adotando padrões abertos da web” porque plugins não funcionam em dispositivos móveis. (O Windows 10 Mobile nunca teve suporte a Flash, assim como o iOS; a Adobe desistiu da versão para Android em 2012.)
Desde o ano passado, o Google Chrome ativa por padrão o recurso que “congela” elementos em Flash que não sejam centrais na página, como animações e anúncios. O conteúdo central, como um vídeo, não é interrompido.
E desde 2013, o Safari possui o Economizador de Energia, que faz algo parecido com o Flash no OS X. A Apple descreveu assim o recurso na época: “se o conteúdo estiver em destaque, ele é reproduzido como sempre. Caso contrário, o Economizador de Energia do Safari dá uma pausa. Você verá uma visualização estática que só será executada quando você clicar nela”.
A Mozilla estava preparando algo semelhante para o Firefox, que envolvia criar um plugin de código aberto para substituir o Flash. Um dos objetivos do Shumway era “controlar anúncios em Flash em segundo plano”. O projeto chegou a aparecer em versões preliminares do Firefox, mas foi encerrado em fevereiro.
[Microsoft via Computerworld]