Ministério da Cultura vai investir R$ 100 milhões na indústria brasileira de games

O ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, anunciou um investimento de R$ 100 milhões na indústria brasileira de games. O dinheiro estará disponível em diversas linhas estratégicas, como desenvolvimento e produção de jogos e de conteúdo de realidade aumentada e realidade virtual, lançamentos, aceleração de empresas, eventos, infraestrutura e formação e capacitação. • Como a […]

O ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, anunciou um investimento de R$ 100 milhões na indústria brasileira de games. O dinheiro estará disponível em diversas linhas estratégicas, como desenvolvimento e produção de jogos e de conteúdo de realidade aumentada e realidade virtual, lançamentos, aceleração de empresas, eventos, infraestrutura e formação e capacitação.

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O comunicado foi feito no último fim de semana na Game XP, evento realizado no Rio de Janeiro. Sá Leitão também apresentou alguns dados do 2º Censo da Indústria Brasileira de Jogos Digitais. Segundo a pesquisa, o Brasil é o 13º maior produtor de jogos no mundo e o maior da América Latina.

O país é o terceiro maior mercado do planeta, com 66 milhões de jogadores, o que, para o ministro, significa um potencial a ser explorado. A indústria nacional do setor cresceu 182% nos últimos quatro anos. “O Brasil está demonstrando grande vocação [para a área]. Mesmo sem ter política pública, mesmo sem ter nenhum tipo de ajuda mais sistemática, o setor começou a se estruturar e aumentou muito nos últimos anos a sua maturidade”, disse o ministro.

O Censo também revela algumas desigualdades. Apenas 20,7% dos trabalhadores da indústria são mulheres, e 41,6% das empresas estão concentradas em São Paulo e Rio de Janeiro. Por isso, os editais do MinC terão foco em diversidade, com porcentagens destinadas a mulheres, negros e indígenas e às regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

“A indústria de games é heterogênea e miscigenada por natureza, porque ela lida com elementos de linguagens de várias outras atividades. Quanto mais diversificadas forem as referências e os elementos, melhor.” Sá Leitão também disse acreditar que o incentivo pode ser uma forma de criar empregos para jovens entre 18 e 24 anos de idade.

[Folha de S.Paulo e The Enemy]

Imagem: Clara Angeleas/MinC

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