“Minions 2: A Origem de Gru” retoma a história de onde parou a primeira aventura, lançada em 2015. A trama foca em contar mais da infância do vilão Gru, de “Meu malvado favorito” (2010), junto de seus assistentes amarelos atrapalhados.
A continuação, que estreia nesta quinta-feira (30), é ambientada em 1976, e mostra Gru com 12 anos, mas já disposto a ser um grande vilão. Tanto que, com a ajuda dos minions, constrói seu primeiro laboratório secreto. O protagonista é novamente dublado na versão brasileira por Leandro Hassum.
A história se passa no bairro de Chinatown, onde os Minions decidem aprender a antiga arte do kung fu para proteger seu amado mini-chefe dos monstros gigantes, ajudá-lo a enfrentar novos perigos e a realizar seu sonho de fazer parte do grupo mais temido do mundo, o Sexteto Sinistro. Mas Gru vira um alvo para os vilões depois de roubar um amuleto valioso – e chega até a ser sequestrado por um deles.
Preocupados, os minions Kevin, Stuart, Bob e Otto decidem resgatá-lo. No caminho, passam por várias situações e aprendizados que podem ajudá-los a salvar seu mini-chefe e fortalecer os laços entre eles.
O longa conta com diversas referências a filmes dos anos 1970, como “Tubarão”, “Contatos Imediatos do Terceiro Grau” e, em especial, às produções de kung-fu estreladas por Bruce Lee. Além desses, há também referências mais contemporâneas, como as da franquia “Shrek” ou “Matrix”.
A trilha sonora volta a ser assinada pelo brasileiro Heitor Pereira, que trabalhou nos filmes anteriores. Veja o trailer da produção:
Alguns veículos de imprensa já assistiram o longa, e deixaram suas críticas. O G1, por exemplo, focou no roteiro: “é bem melhor construído para fazer rir em relação ao anterior. As piadas são mais eficientes, o desenvolvimento da história é mais agradável e o filme fica ainda mais delicioso, graças a diversos elementos que os fãs da franquia vão reconhecer”.
Já a CNN explica que Gru e seus minions não vivem uns sem os outros. “Se trata de um filme divertido porque consegue balancear o que seus últimos antecessores não conseguiram. O primeiro filme dos Minions, na década de 2020, mostra que o Gru não existe sem seus capangas e vice-versa. Gru sem os Minions é somente uma figura desajeitada, com um sotaque estranho, e os Minions sem o Gru perdem sua principal essência: a de servir a um mestre, nem que seja do jeitinho deles”.
Já a Folha de S. Paulo segue encantada pelos seres amarelados. “No entanto, apesar desses problemas no meio do caminho, é surpreendente como os mesmos personagens ainda conseguem divertir o público, em uma resiliência rara do cinema de animação. Um minion que decide trocar um medalhão poderoso por uma pedra com olhos, por exemplo, rende boas gargalhadas”.
Esta coluna do UOL, foi mais crítica, ao dizer que “pouco restou da inventividade anárquica de “Meu Malvado Favorito”, de 2010. Não há nenhuma surpresa aí. Como boa parte das animações de sucesso, a aventura do super vilão Gru e seus “minions” passou de exercício em criatividade a produto corporativo”.
O primeiro filme focado na história dos Minions, de 2015, alcançou mais de US$ 1 bilhão em bilheteria no mundo todo. O segundo longa-metragem estava previsto para ser lançado em julho de 2020 nos Estados Unidos, porém, devido à pandemia de Covid-19, foi remarcado para 2021 — e, por fim, confirmado para o meio deste ano.