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Museu de Londres identificou mais de 500 novas espécies em 2021; confira

A maior parte delas eram copépodes, pequenas criaturas similares a camarões que vivem em água doce e salgada. 

Novas espécies

Imagem: Andrei Savitsky/Wikimedia Commons/Reprodução

Pesquisadores do Museu de História Natural de Londres, no Reino Unido, identificaram 552 novas espécies neste ano. A maior parte delas eram copépodes, pequenas criaturas similares a camarões que vivem em água doce e salgada. 

Nem todas as espécies identificadas estão vivas atualmente. Pelo contrário: a pandemia de Covid-19 limitou investigações de campo e fez com que os cientistas focassem em amostras do museu. Assim, pesquisadores puderam revirar coleções de museus e dar de cara com espécies que habitaram a Terra há milhões de anos.

Há, por exemplo, a dupla de espinossauros “garça do inferno” e “caçador de beira de rio”. Outras quatro espécies de dinossauros também foram identificadas, incluindo o mais antigo anquilossauro, descoberto na África.

Os pesquisadores também classificaram um grilo do sudeste asiático que era conhecido apenas pelo seu canto. O inseto misterioso foi nomeado Mecopoda simonodoi. Foram identificadas ainda 52 vespas, 13 mariposas, seis moscas, sete caranguejos e cinco anfípodes (tipo de crustáceo).

Mas o destaque ficou para o grupo dos copépodes: foram 291 espécies ao todo. Eles forma m grande parte do chamado zooplâncton e servem de comida para krill, peixes e outros invertebrados.

As plantas não ficaram de fora. Além de cinco novas espécies classificadas no continente africano, também foram identificadas oito espécies de algas, seis vermes parasitas e três diatomáceas — que nada mais são do que algas unicelulares.

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