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Nintendo processa streamer que transmitia games vazados; entenda

Conhecido na internet como "Every Game Guru", streamer fez mais de cinquenta transmissões de jogos vazados

Nintendo processa streamer que transmitia games vazados; entenda

A Nintendo abriu um processo formal contra o streamer Jesse Keighin — conhecido na internet como “Every Game Guru” — por transmitir em “diversas ocasiões” jogos protegidos por direitos autorais e antes do lançamento oficial.

A gigante japonesa acusa o jogador de realizar mais de cinquenta transmissões de mais de dez games. Isso, mesmo após receber reiteradas notificações da empresa, incluindo advertências de plataformas de hospedagem de vídeos, como YouTube e Twitch, por exemplo.

O mais recente da lista é “Mario & Luigi: Brothership”, que passou a ter uma ROM pirata distribuída na internet duas semanas antes de seu lançamento. O jogo, lançado na semana passada, começou a circular no fim outubro e teve a gameplay transmitida online para milhares de espectadores.

A Nintendo também afirmou que recebeu um provocações de Keighin, que afirmava que não pararia de realizar as transmissões, que possuía mil canais, podendo seguir na queda de braço com a empresa “o dia todo”. Além disso, mesmo após seus canais serem desmonetizadas pelas ações irregulares, o streamer passou a utilizar outros métodos para continuar lucrando.

Além da divulgação dos conteúdos piratas, a “Big N” afirma que o jogador disponibilizou, por exemplo, links com ROMs, emuladores e chaves de produto para ativar os games. A empresa japonesa exige uma compensação no valor de, no mínimo, US$ 150 mil — o equivalente a R$ 870 mil.

Zelda também foi vazado

A Nintendo sempre teve uma postura bastante combativa contra emuladores e neste ano forçou o encerramento do Yuzu, o emulador mais popular de Switch. Aliás, a companhia acusou os proprietários do software de lucrar com os jogos vazados antecipadamente.

Os vazamentos antecipados tem sido um dos grandes problemas enfrentados pela empresa nos últimos anos. Um dos casos mais graves foi, por exemplo, o vazamento de “The Legend of Zelda: Tears of The Kingdom”. Ele é um dos projetos mais ambiciosos da empresa.

Além disso, de acordo com a japonesa, o game foi baixado ilegalmente várias vezes. Assim, a ação impactou em suas receitas, que poderiam ter sido maiores caso as cópias tivessem sido distribuídas legalmente.

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