No Short Stories Live, Tallis Gomes conta os detalhes da criação do EasyTaxi

Tallis Gomes, criador do app EasyTaxi, falou hoje durante o Short Stories Live, o evento do Gizmodo e do Kotaku, sobre como chegou ao patamar atual: um app extremamente popular e que desafia cooperativas de taxi. Há alguns anos ele participava da Startup Week com uma ideia de um app: como sempre se preocupou com trânsito, […]

Tallis Gomes, criador do app EasyTaxi, falou hoje durante o Short Stories Live, o evento do Gizmodo e do Kotaku, sobre como chegou ao patamar atual: um app extremamente popular e que desafia cooperativas de taxi.

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Há alguns anos ele participava da Startup Week com uma ideia de um app: como sempre se preocupou com trânsito, Tallis pensou em um app que usava a geolocalização do usuário para mostrar opções de transporte público. Mas ele encontrou um problema: o Google estava fazendo algo parecido. Ao tentar voltar para casa, ele pediu um taxi por uma empresa de rádio táxi. Meia hora depois, uma atendente retornou o pedido afirmando que não havia localizado um carro para levá-lo para casa. Ele tentou encontrar um táxi livre na rua, mas não conseguiu. Aí veio a ideia: e se ele criasse um serviço que usa a geolocalização do usuário para facilitar na hora de encontrar um táxi?

A ideia, como Tallis deixou bem claro, foi apenas o começo. Não adianta nada ter uma boa ideia sem ter uma equipe para ajudar: uma boa startup precisa, como Tallis explicou, de uma área voltada aos negócios, uma equipe para desenvolvimento e operações do app e também de gente para cuidar da parte de TI. E não pense em trabalhar pouco: especialmente no começo, os fundadores (ou cofundadores) vão passar o dia quase inteiro trabalhando na ideia: prepare-se para perder 14, 16 horas do seu dia cuidando da startup. E sim, você vai virar noites em claro para fazer a ideia acontecer. Perca “alguns anos da sua vida como a maioria não quer para passar o resto da sua vida como poucos vivem”, são as palavras de incentivo do jovem empreendedor.

Mas mesmo com tudo isso, fazer o EasyTaxi crescer ate se tornar o que e hoje não foi uma tarefa simples. No começo, Tallis idealizava algo que funcionava como as cooperativas, mas ele percebeu que o intermediário não era mais necessário. Para dar certo, ele precisava fazer a EasyTaxi funcionar com a sua própria frota da taxistas. Ele abandonou todo o projeto desenvolvido até então para se adaptar a nova ideia. E agora precisava também convencer taxistas de que o uso de smartphones poderia ser benéficio para o trabalho. Isso foi em 2011, quando smartphones e internet móvel não eram tão comuns como hoje em dia.

A expansão dos smartphones e da internet móvel que ocorre desde então contribuiu muito para o sucesso atual do EasyTaxi: mais de 1,5 milhão de usuários, mais de 40 mil taxistas e presença em 22 cidades do Brasil e 16 paeises do mundo. Usuários e taxistas apoiam gostam do serviço e garantem que a qualidade se mantenha: um passageiro pode dar uma nota para o taxista, e o taxista também pode reclamar de algum passageiro que tenha tenha dado algum tipo de incomodo.

E, claro, isso não agradou muita gente: as cooperativas, antigas intermediárias entre passageiros e taxistas, nao gostaram nada da existência de serviços como o EasyTaxi, e querem que eles passem por algum tipo de regulamentação por parte do poder publico – mas, até agora, nenhuma iniciativa por parte de nenhuma prefeitura foi tomada.

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