Nova orquídea descoberta no Japão tem “pétalas de vidro”; veja fotos

A espécie inédita de orquídea foi encontrada perto da Ilha Hachijo, em Tóquio; saiba o que os cientistas descobriram sobre ela
Nova orquídea descoberta no Japão tem "pétalas de vidro"; veja fotos
Imagem: Journal of Plant Research/Reprodução

Pesquisadores acreditavam que havia no Japão apenas três espécies de orquídeas Spiranthes: S. australis, S. sinensis e S. hongkongensis. Dessas, apenas a primeira parecia crescer dentro da própria nação. 

Um estudo recente mostra que os cientistas estavam errados. Na verdade, eles deixaram uma orquídea passar despercebida por anos no Japão, a qual merece destaque por suas pétalas que se assemelham ao vidro

Além disso, as orquídeas do gênero Spiranthes também são conhecidas como “tranças femininas” devido ao formato parecido com o do penteado. Elas possuem um caule central, que é rodeado de pequenas flores em forma de sino que podem ser brancas, rosas, roxas ou amarelas. 

A nova espécie foi identificada pela primeira vez perto da Ilha Hachijo, em Tóquio. O local, inclusive, inspirou seu nome: Spiranthes hachijoensis. A flor foi descrita no Journal of Plant Research.

Nova orquídea descoberta no Japão tem "pétalas de vidro"; veja fotos

Cientistas encontraram no Japão orquídea com pétalas que se assemelham a vidro perto da Ilha Hachijo, em Tóquio. Imagem: Journal of Plant Research/Reprodução

Ela foi identificada pela primeira vez por Kenji Suetsugu, professor da Universidade de Kobe, no Japão. Inicialmente, o pesquisador pensou que se tratava de uma S. australis, mas depois notou que as hastes da orquídea inédita se diferenciavam por serem lisas. Além disso, suas flores apareciam um mês mais cedo do que aquelas da espécie prima. 

Suetsugu e seus colegas passaram dez anos coletando orquídeas e analisando suas características físicas, genéticas e de reprodução. Ao final, concluíram que essas eram flores que iam do rosa ao branco, com pétalas de aproximadamente 3 a 4 milímetros e bases largas. 

Por fim, o trabalho serve como um lembrete para os cientistas de que ainda há espécies no ambiente a serem descobertas, reforçando a necessidade de preservar a flora local.

Carolina Fioratti

Carolina Fioratti

Repórter responsável pela cobertura de saúde e ciência, com passagem pela Revista Superinteressante. Entusiasta de temas e pautas sociais, está sempre pronta para novas discussões.

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