O bom Optimus Black, da LG, inova no suporte técnico

É um problema de todas as grandes fabricantes que embarcaram na onda do robô: como se diferenciar num mundo louco de smartphones Android? O Optimus Black, smartphone da LG apresentado semana passada, tem meia dúzia de truques interessantes, mas o mais curioso e que eu espero com toda fé que vire tendência: um modo inteligente […]

É um problema de todas as grandes fabricantes que embarcaram na onda do robô: como se diferenciar num mundo louco de smartphones Android? O Optimus Black, smartphone da LG apresentado semana passada, tem meia dúzia de truques interessantes, mas o mais curioso e que eu espero com toda fé que vire tendência: um modo inteligente de suporte técnico, onde alguém remotamente pode resolver o seu problema.

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O Optimus Black está ali no segundo pelotão na busca da supremacia androidiana, com um preço até atraente: R$ 1.500 (sugerido no varejo), mas encontrável por menos de R$ 1.300 em algumas lojas. Ele tem processador de 1 GHz (não-dual-core), Android 2.2, câmera de 5MP e tela de 4”. Em termos de hardware, o grande diferencial dele é justamente a tela, com a tecnologia Nova que garante um brilho bastante forte, fazendo com que ele seja efetivamente mais legível que os concorrentes (talvez até o Galaxy SII) para ler sob o sol, por exemplo. Outra coisa bacana no Optimus é o seu design, em especial a anorexia do aparelho. Ele é, segundo a LG, o mais fino do mercado  com 9,2mm. A Samsung diz que o SII tem 8,9mm, mas na verdade o número mágico se deve ao fato de os outros coreanos medirem o aparelho na parte mais fina da traseira (ele tem um calombinho para a câmera). Com 106g, ele também é bem leve.

http://www.youtube.com/watch?v=sFvTvttey2g

A modificação da LG por cima do Android 2.2 é razoavelmente sutil, e lembra um bocado da TouchWiz: nada que atrapalhe muito a experiência do sistema padrão, o que gostamos. Entre os apps pré-instalados, há um atalho para o “Remote Call”, demonstrado aí em cima no vídeo, que nos chamou a atenção. Quando um cliente tiver problemas com o celular, ele pode ligar para o suporte da LG e (de outra linha) o atendente pedirá para que ele ligue a conexão direta. O técnico poderá então fuçar o aparelho como se estivesse com ele na mão. Estabelecida a conexão, os computadores de suporte da LG podem ver todos os apps abertos, consumo de recursos e outras informações sobre configurações ativadas. Aí atacar o problema é mil vezes mais fácil. É claro que esse tipo de abertura poderia abrir possibilidades maléficas, mas a LG garante que há muitas salvaguardas. A pessoa do suporte não pode apagar um app, entrar nos e-mails ou fotos do cliente sem permissão expressa, ação por ação.

Os problemas dos Androids podem ser resolvidos de maneira relativamente fácil por hard-users, mas para os leigos, há várias pequenas configurações escondidas nos menus que são difíceis, além de uma boa quantidade de apps que diminuem bastante a performance dos aparelhos. A LG diz ter feito uma pesquisa com o suporte técnico das operadoras e elencou os 50 principais problemas, e já têm um pronto-atendimento para eles.

Essa hotline mágica estará presente no Optimus Black e nos próximos modelos a serem lançados pela fabricante. Se funcionar direito, pode salvar a vida de milhares de “sobrinhos que entendem de computador”, chamados para resolver emergências nos cada vez mais populares smartphones com o robozinho presentes em mãos não-iniciadas.

Falaremos um pouco mais do Optimus Black à medida que fizermos mais testes com o bicho. Mas com essa facilidade, desde já ele ganha pontos na hora de recomendar um aparelho para quem quer entrar no mundo dos Androids.

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