Ciência

O que é a tosse convulsa que está preocupando países da Europa?

Os casos preocupam a França, o Reino Unido e a Holanda, sendo o maior surto de tosse convulsa, taambém conhecida como coqueluche, no continente desde 2012
Imagem: Towfiqu barbhuiya/Unsplash/Reprodução

Surtos de tosse convulsa estão se expandindo por países da Europa desde dezembro do ano passado. A tosse convulsa é uma doença contagiosa causada pela bactéria Bordetella pertussis, sendo mais perigosa em bebês, dificultando a respiração e gerando doenças fatais, como pneumonia. 

Também conhecida como coqueluche

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Os casos preocupam a França, o Reino Unido e a Holanda, sendo o maior surto de tosse convulsa, também conhecida popularmente no Brasil como coqueluche, desde 2012.

A Holanda reportou 1.800 casos de tosse convulsa somente nas duas primeiras semanas de abril. No total, já são mais de cinco mil casos no país desde janeiro, sendo 276 em bebês. Quatro bebês morreram e 50 estão em estado de risco nos hospitais da Holanda.

No Reino Unido, o surto de tosse convulsa representa um aumento anual de 40%. Na República Tcheca, são 7.900 casos da doença neste ano. Apenas na primeira semana de abril foram 1.494, de acordo com as autoridades locais, sendo o maior surto em uma semana em todo continente.

Em suma, a Europa observou um crescimento dos casos de tosse convulsa no primeiro trimestre dez vezes superior ao mesmo período nos dois anos anteriores. Aproximadamente, houve 60 mil caos em países da UE no primeiro trimestre deste ano, segundo o Centro Europeu de Prevenção de Doenças. 

Queda na imunização

Segundo o centro, uma das causas para o surto de tosse convulsa na Europa é a queda na imunização nos países do continente desde a pandemia. O órgão esclarece que a falta de vacinação não se deu por posturas contrárias, mas porque as pessoas não foram expostas ao contágio durante à pandemia devido à quarentena.

No Brasil, o Ministério da Saúde publicou uma nota, na última semana, alertando para os riscos de coqueluche no país. A pasta do governo sugere intensificar a vacinação para evitar surtos similares ao dos países europeus.

 

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