A tela verde, ou chroma key, é um recurso muito utilizado em gravações de filmes, séries e videoclipes. Ela permite remover a cor do fundo de uma imagem e substituí-la por outra imagem, como um cenário, por exemplo.
Alguns pensam que o uso de tela verde não é atuação de verdade, mas Emilia Clarke discorda. Em uma entrevista ao Los Angeles Times, a atriz rebateu as críticas ao uso do material, presente em alguns de seus projetos, como “Game of Thrones” e “Invasão Secreta“.
“O estigma é que as pessoas não atuam nesses shows e então você fica tipo ‘bem, então por que eles estão pedindo a todos esses grandes atores para fazer isso e por que eles estão dizendo sim?'”, disse.
Apesar da opinião de Clarke, nem todos os seus colegas de profissão concordam com a prática. Em entrevista ao The New Yorker, em fevereiro de 2021, Anthony Hopkins, de “O Silêncio dos Inocentes”, e “Hannibal”, desaprovou a experiência que teve ao interpretar Odin, nos filmes de “Thor”, da Marvel.
“Eles me colocaram em uma armadura; eles empurraram uma barba em mim. Sente-se no trono; grite um pouco. Se você está sentado em frente a uma tela verde, não faz sentido atuar”, opinou o ator.
Contudo, as coisas mudaram em “Thor: Amor e Trovão“, de 2022, que contou com uma nova técnica. “The Volume”, como ficou conhecida, consiste em um paredão de LED de 180º utilizado para exibir cenários virtuais. Seu uso substitui a tela verde e permite que os atores possam ver o cenário com o qual estão contracenando. Saiba mais sobre a tecnologia, que foi usada em “A Casa do Dragão”.