O que há de novo no Android 2.2
Algumas novidades podem ser notadas na tela inicial. O Twitter já vem embutido nesta versão, assim como o Facebook vem desde a versão 2.0. (Acabou-se a necessidade de baixar um app para Twitter.) O botão para acessar os apps foi substituído por um widget um pouco maior, que deixa o discador e o navegador web sempre acessíveis nas telas iniciais – uma mudança pequena, mas fantástica, já que essas são as duas funções que você sempre vai querer acessar, e dado que a maioria dos smartphones com Android não tem um botão físico para realizar ligações (fazer ligações num celular, que absurdo!). E não está na imagem, mas há um novo tutorial quando você liga o celular pela primeira vez, com várias dicas de um Android pequeno e adorável.
Uma nova função de backup e restauração automática e um API de backup de dados de aplicativos. UPDATE: esta função é melhor do que pensávamos. Os apps e dados dos apps são sincronizados na nuvem, guardados provavelmente na sua conta do Google, e se você comprar outro aparelho com Android, não precisa reinstalar nada: ele baixa os apps e os dados da nuvem automaticamente. Mesma coisa se você precisar resetar o aparelho: ele reinstala todos os apps depois.
Isso mesmo: no que se trata do software, qualquer smartphone com Android poderá fazer tethering (ser usado como um modem 3G) e virar um hotspot Wi-Fi sem instalar apps para tanto. (Claro, isso depende do hardware e da operadora também.)
A pesquisa recebeu um leve redesign: um botão azul do Google e uma forma mais fácil de escolher o que você quer pesquisar – na web, nos contatos, nos apps, em tudo – e os desenvolvedores podem usar o recurso em seus apps também.
Um gerenciador de tarefas de verdade, bem organizado, para você encontrar e fechar apps, além da função de mover apps para o cartão SD e rodá-los de lá. O Froyo também permite que você atualize todos os apps de uma vez, e tem atualização de apps no plano de fundo.
Uma nova forma de administrar o telefone é uma de várias novas funções mais corporativas do Froyo, assim como suporte melhorado a Exchange.
Além das coisas visíveis, como o novo widget na tela inicial e o Android que dá as boas-vindas da primeira vez que você liga o celular, obviamente boa parte do trabalho foi feita na parte interna do sistema. A questão é velocidade, como você já deve saber. É difícil medir a diferença de velocidade com precisão, por vários motivos: estamos usando uma versão pré-lançamento do Froyo, então as coisas devem melhorar até chegarem na versão final, e não instalamos nenhum app, por ordens da Adobe, já que estávamos testando o Flash 10.1 no aparelho – mas o Google promete velocidade de 2 a 5 vezes maior graças a um compilador just-in-time. Em geral, para nós, a experiência parece a mesma que no 2.1 no Nexus One, apesar de que as transições e animações estavam rodando com mais suavidade.
Nós vamos informar você sobre mais novidades.