Entre os diferentes perigos que os carros do Google precisarão lidar nas ruas, um é particularmente irritante: pedestres que agem como idiotas quando veem o veículo do Google dobrando a esquina.
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Durante a conferência SXSW, o diretor do projeto de carros autônomos do Google Chris Urmson detalhou as coisas mais estranhas que os carros já viram nos seus milhões de quilômetros rodados. Entre os destaques temos: pessoas brincando de Frogger, pessoas perseguindo patos na rua com vassouras, e homens sem calças correndo na frente do carro.
Urmson disse que o Google “tem uma divisão inteira de pessoas pensando em coisas estranhas, mas nada bate isso.” No mais recente relatório da empresa sobre seus veículos autônomos, publicado em março, a companhia deu alguns detalhes sobre a pista de testes, e as coisas estranhas que faz para testar e ensinar os carros sobre o mundo exterior:
“Apesar de nunca encontrarem humanos posicionados como se fossem um exército de sapos, nosso carro sabe como se comportar com segurança (apesar de que seus pais provavelmente diriam que é um comportamento inseguro de qualquer forma, então, crianças, não façam isso em casa!). Isso porque em vez de ensinar ao carro como lidar com cada coisa específica, demos a ele as capacidades fundamentais de detecção de outros usuários da rua ou objetos desconhecidos, e então treinamos muitas dessas situações.
Em nossa pista privada de testes, pensamos em como recriar centenas de cenários estranhos para medir a resposta do carro (por exemplo, fizemos pessoa saltar de um banheiro químico nas laterais da estrada), mas situações como essa demonstram por que o teste público dos nossos veículos autônomos é importante para o desenvolvimento dos nossos carros para as ruas. Podemos testar várias situações malucas para nossos carros, mas o mundo real desafia até mesmo a nossa imaginação.”
Além do valor cômico de observar pessoas pulando feito sapos em frente a um carro autônomo, há uma informação bem importante aqui: os veículos do Google estão lidando muito bem com coisas bizarras. Eles desaceleram, observam a situação e geralmente esperam ela se encerrar, sem nenhum tipo de ação evasiva.
Tirando isso, não há muita coisa interessante no relatório mensal do Google. Teve também o caso do veículo que se envolveu em uma batida – mas o carro já tirou uma lição do acidente.
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