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Onda de frio, dia 2: DF registra mínima histórica e ventos derrubam muro de escola

Mínimas históricas, ventos fortes e mar agitado. Pegue seu chocolate quente e confira alguns eventos ligados à queda de temperaturas no país

Onda de frio

Imagem: Damian McCoig/Unsplash/Reprodução

A onda de frio no Brasil continua. A madrugada de terça (17) para quarta-feira (18) foi marcada por recordes de temperatura em São Paulo, ventos intensos capazes de derrubar um caminhão em Santa Catarina e até mesmo falta de luz no Rio Grande do Sul. Confira as atualizações do segundo dia de baixas temperaturas pelo país.

Mínima histórica

Na manhã desta quinta-feira (19), os termômetros no Distrito Federal registraram a mínima de 1,4ºC – a menor em 47 anos. A medição foi feita na estação meteorológica do Gama, região administrativa do DF. A sensação térmica na região chegou a -1ºC.

O recorde anterior de dia mais frio da história havia sido registrado em julho de 1975. Na época, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) apontou 1,6ºC no Plano Piloto. 

Ventos fortes

No final da tarde de quarta-feira (18), o muro de uma escola no bairro Trindade, em Florianópolis, foi ao chão devido a fortes rajadas de vento. Felizmente, ninguém se machucou. 

A Secretaria de Estado da Educação (SED) informou que o ocorrido não deve afetar a continuidade das aulas. Um tapume deve ser instalado no local onde o muro foi danificado e, dentro dos próximos dias, a construção de uma nova estrutura deve começar. 

Temperatura recorde

Belo Horizonte também registrou sua menor temperatura em 43 anos, segundo o Inmet. Entre 6h e 7h desta quinta-feira (19), os mineiros da Estação Cercadinho, na Região Oeste, enfrentaram a marca de 4,4 ºC. Mais cedo, às 4h, a sensação térmica chegou a -11,6 ºC.

A menor temperatura já registrada para o estado foi 3,1 ºC, atingida em junho de 1979. 

Mar agitado

O ciclone subtropical Yakecan deve agitar o mar nesta quinta-feira (19), promovendo ventos de até 92 km/h. Como consequência, são esperadas ondas de até quatro metros de altura no litoral do Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro.

A Marinha do Brasil recomenda que comunidades pesqueiras, esportistas e navegantes verifiquem as condições climáticas antes de entrarem na água.

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