O ChatGPT se tornou uma das maiores febres da internet. O chatbot da OpenAI é capaz de escrever textos, poemas, compor músicas e responder perguntas complexas em alguns poucos segundos. Pouco mais de cinco meses após o GPT-3 estrear, o chatbot acabou de ganhar uma versão de inteligência artificial ainda mais potente, o GPT-4.
O novo modelo é bem mais poderoso que seu antecessor, com a capacidade de processar até 25.000 palavras — aproximadamente oito vezes mais que a versão antiga. Outra novidade importante é que ele também é capaz de responder a imagens, fornecer descrições, legendas ou sugerir uma receita para fotos de ingredientes.
De acordo com a OpenAI, o novo modelo foi treinado durante seis meses com o auxílio de feedback humano, mas alertou que, mesmo assim, é possível haver algum nível de respostas incorretas. A empresa garante que o GPT-4 está mais preciso nas respostas, e menos propenso a disseminar desinformação.
Inicialmente, o GPT-4 estará disponível apenas para os assinantes do ChatGPT Premium, que conta US$ 20, aproximadamente R$ 105. O modelo já está alimentando o Bing, da Microsoft.
Para quem não está familiarizado, o ChatGPT é um modelo de inteligência artificial generativa treinado com um enorme banco de dados de textos da internet. A partir disso, o modelo é capaz de dialogar com usuários e gerar respostas baseadas nas informações presentes em seu banco de dados.
Devido ao enorme sucesso do chatbot da OpenAI, Google e Meta também lançaram suas próprias versões de chatbots. Enquanto o da Alphabet, o Bard AI, que é bem parecido com o ChatGPT, teve uma estreia complicada, o da empresa de Mark Zuckerberg tem um proposta diferente e voltada para pesquisadores e acadêmicos.