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Os desafios por trás do salto espacial de Felix Baumgartner

O salto supersônico de Felix Baumgartner foi uma façanha incrível para nós, humanos. Mas antes de Felix quebrar a velocidade do som, ele precisava chegar à borda do espaço. Isso criou vários desafios de engenharia para Art Thompson (foto acima), diretor técnico do projeto na Red Bull Stratos. Eis como ele resolveu esses problemas. O […]

O salto supersônico de Felix Baumgartner foi uma façanha incrível para nós, humanos. Mas antes de Felix quebrar a velocidade do som, ele precisava chegar à borda do espaço.

Isso criou vários desafios de engenharia para Art Thompson (foto acima), diretor técnico do projeto na Red Bull Stratos. Eis como ele resolveu esses problemas.

O Engadget conversou com Thompson sobre os problemas técnicos enfrentados ao levar Felix para a estratosfera – e em trazê-lo inteiro de forma segura. A entrevista completa está no Engadget com todos os detalhes, mas escolhemos alguns trechos que explicam os problemas que Thompson teve de resolver.

Evitando mau tempo

“Um dos maiores problemas era o que não podíamos controlar: as condições meteorológicas.” E, ao contrário do que você pensa, não era só esperar o tempo melhorar. Você não pode simplesmente transportar toda uma equipe para o Novo México, e esperar que tudo acabe bem…

“O que fizemos foi analisar os dados fornecidos por Don Day (especialista em meteorologia) em um período de nove anos e, em seguida, escolher no mapa e analisar em qual parte do ano os ventos são fortes ou fracos etc. Daí escolhemos as semanas que seriam mais favoráveis, com base em meu melhor palpite a partir dos dados”, disse Thompson. Isto permitiu à equipe restringir uma janela de oportunidade, praticamente escolhendo uma semana a dedo…

Levando o balão às alturas

“Houve algumas preocupações uma vez que conseguimos lançar o balão”, disse Thompson. “Sabíamos que havia o potencial de variações na velocidade dos ventos a uma altitude em torno de 45.000-50.000 pés. Caso eles se cruzassem a uma altitude maior, isso poderia fazer o vento praticamente cortar o balão como uma faca, e rasgar fora a parte de cima. Felizmente, durante o nosso voo, essa condição se estabilizou…

Usando os dados do salto

Mas o salto não é apenas agradável para olhos famintos por façanhas. Na verdade, ele traz um conjunto de dados realmente valiosos. “O que eu amo sobre a fotografia é que, combinada aos dados científicos (havia acelerômetros a bordo de Felix, e a bordo da cápsula) e combinando os dados biomédicos que monitoravam batimentos cardíacos, respiração, temperatura da pele e as forças sob seu corpo etc… combinar isso ao vídeo de alta resolução nos dá uma ferramenta científica incrível…”, explica Thompson.

E parece que os dados podem ser um dos aspectos mais duradouros de toda a jornada. Durante os últimos 52 anos, o equipamento da missão de Joe Kittinger [que também saltou da estratosfera] era o ponto de referência. Agora, com a Stratos completa com sucesso, futuros programas espaciais da NASA, da Força Aérea americana ou de qualquer outro órgão agora possuem uma tecnologia muito mais nova e uma coleção de dados mais recente para usar.

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Imagem via Sage Cheshire

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