Serviços de música por streaming já existem aos montes por aí. Incluindo os que não funcionam no Brasil, temos Rdio, Pandora, Spotify, Last.fm, Grooveshark… e estes são só alguns. Quando a Apple entrar nessa briga (e ela vai entrar), não vai poder se dar ao luxo de entrar para perder. E se essa patente recentemente descoberta se mostrar no produto final, ao menos uma bela – ainda que elegantemente sutil – vantagem ela já terá.
A patente descoberta pelo site Patently Apple mostra esquemas de rede e uma suposta tela de configurações do iTunes com opções que aludem a este novo serviço. Uma dessas opções se chama “Sync partial music”, que deve fazer um pouco de sentido mesmo se você não entende inglês.
Sabe quando você está ouvindo música no Grooveshark, ou mesmo no YouTube, e tem que dar aquela esperadinha inicial, até o site carregar o suficiente da música em buffer para começar a tocá-la? Não é chato? Pois é. Se esta patente for de fato uma previsão do tipo de serviço que teremos, isso significa que o iTunes Cloud Music* resolverá isso armazenando localmente, sempre que possível, o início da música. Ou seja: você não vai precisar nem armazenar a música inteira no seu computador, nem esperar até que ela seja inteiramente carregada pela internet. É uma solução bastante simples, e que calha de casar certinho com o tipo de serviço e usabilidade que as pessoas esperam do iTunes.
* Eu que inventei esse originalíssimo nome, agorinha mesmo. Se a Apple usá-lo, vou atrás dos meus direitos.
Segundo os comentários do povo neste post do CrunchGear, um recurso bem parecido já é usado pelo Spotify, o que me faz ter ainda mais vontade de testar o serviço. Mas ele só funciona na Europa e, se tem uma patente, ela também não deve valer nos EUA, onde esta da Apple foi registrada.
Agora só falta o Steve Jobs anunciar logo esse diacho desse iTunes na nuvem, porque, caramba, pelo menos no meu computador não tem programa mais necessitado de uma bela renovação. [Patently Apple via CrunchGear]