Pentágono acusado de lançar ataque de supervírus a usina nuclear iraniana

O Stuxnet, considerado por alguns especialistas o vírus mais avançado que existe, parece estar focando os seus ataques em usinas nucleares iranianas. Agora o Pentágono e o serviço de inteligência alemã estão sendo acusados de criar o vírus para derrubar as instalações atômicas do Irã.

O Stuxnet, considerado por alguns especialistas o vírus mais avançado que existe, parece estar focando os seus ataques em usinas nucleares iranianas. Agora o Pentágono e o serviço de inteligência alemã estão sendo acusados de criar o vírus para derrubar as instalações atômicas do Irã.

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O worm parece ser projetado para se concentrar em sistemas muito específicos, diferenciando entre computadores industriais "sem assistência humana", segundo o pesquisador alemão Ralph Langner:

O Stuxnet é uma chave para um cadeado muito específico – de fato, só há um cadeado no mundo que ele abre. O ataque inteiro não é para roubar dados, mas sim para manipular um processo industrial num momento específico. Isso não é genérico. Isso foi feito para destruir este processo.

Uma agência de notícias iraniana deu confirmação de que o ataque está acontecendo. De acordo com a Mehr News Agency, no entanto, o worm é "projetado para transferir dados sobre linhas de produção das nossas instalações industriais para fora do país". Eles afirmam que estão "lutando com sucesso" contra este ataque, que pode prejudicar a usina nuclear de Bushehr. Esta usina, que é de construção russa mas tem sistemas de computador da Siemens, supostamente já está enriquecendo urânio para o programa nuclear do Irã. Diferente de alguns armamentos patetas do Irã, a comunidade internacional considera as ambições de bomba atômica do país um dos maiores riscos à paz mundial.

O Pentágono está sendo acusado de trabalhar em conjunto com os serviços de inteligência alemães para criar o vírus. Os alemães podem ter fornecido dados sobre os computadores Siemens, o que pode ter sido fundamental para o desenvolvimento do worm. No entanto, o porta-voz do Pentágono Coronel David Lapan disse que o Departamento de Defesa "não pode confirmar ou negar" as acusações de que tenha sido responsável pelo ataque. [Fox News e Christian Science Monitor via AP eThe Atlantic]

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